A feria agroecológica de Queimadas que acontece todas as sextas-feiras no Pátio do Povo fechou o primeiro semestre deste ano em relativo vapor, desafiando as limitações de um ano afetado pela seca que já se prolonga desde o ano de 2012.

Agricultores feirantes e clientes já classificam o empreendimento como verdadeiro sucesso na oferta de gêneros alimentícios agroecológicos para a clientela e ao mesmo tempo instrumento de segurança alimentar da família camponesa que oferta o excedente produzido de venda direta aos consumidores. “A feira está bem, é uma feira pequena, mas a gente está continuando e estamos resistindo”, explica a vice presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, Angineide Pereira de Macedo, acrescentando que há vivências, experiências e produtos de qualidade sendo ofertado ao público consumidor daquela cidade. “Aqui a gente tem uma troca de experiência muito boa, aqui quem participa uma vez não quer mais deixar de participar, a gente tem convicção de continuar se fortalecendo e fortalecendo os companheiros que estão com a gente, então é uma grande escola”.

Fátima Monteiro é agricultora familiar residente no sítio Riacho do Meio, participa da feira ofertando produtos trabalhados e colhidos ao redor da residência com a oferta da água de um cisternão de enxurrada e garante que com os canteiros econômicos está sendo possível ofertar produtos para a alimentação da família e para ofertar no mercado. “Mesmo com esse tempo seco vai dar pra ir produzindo porque eu tenho minha cisterna de enxurrada e não vai faltar água não”, explica dizendo que todo chuva aproveita toda a água que trabalhado nos canteiros econômicos, proporcional produção.

Mateus manásseis Bezerra Nascimento é jovem agricultor residente no sítio Soares, no momento está ofertando ovos de galinha de capoeira e garante que a feira é importante espaço comercial e de cidadania. “Não tenho o que reclamar não porque minha freguesia de ovos é primeira, estamos enfrentando uma dificuldadezinha porque esse ano, todo mundo já sabe, tivemos essa dificuldade porque não tivemos as chuvas esperadas o que gera no produtor esse empecilho de produzir, mas isso é bobagem porque o homem do campo nunca foi fraco e venceremos esses obstáculos e vamos nos sentindo cada vez mais fortes”.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural