A cidade de Fortaleza, capital cearense, foi sede de um encontro de lançamento do Projeto Algodão do Ceará, numa iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Ceará (SDE), Federação da Agricultura (Faec) e Federação das Indústrias (Fiec), com o apoio da Fertsan, empresa de tecnologia voltada para a agropecuária, e da Embrapa Algodão.

A informação é da assessora de comunicação da Embrapa Algodão, Edna Santos, explicando que o objetivo é retomar o protagonismo do estado como grande produtor de algodão e que o evento foi realizado na sede da SDE, com a presença de cerca de 100 produtores e investidores de vários estados, presentes no Congresso Brasileiro do Algodão que aconteceu de 3 a 5. “A ideia do projeto é produzir uma pluma de alto valor agregado a partir de cultivares de fibra longa e extralonga desenvolvidas pela Embrapa. Além de um dos maiores pólos têxteis do País, o estado também tem, como ponto favorável à produção da pluma, os altos níveis de insolação, que favorecem o desenvolvimento de fibra de alta qualidade e contribui para uma maior sanidade da lavoura, reduzindo o custo com agroquímicos”, reforça.

No curto prazo, justifica Edna, a meta é atingir a marca de 10 mil hectares de algodão nas próximas duas safras (2025 e 2026), e, em longo prazo, chegar a 100 mil hectares, que o cultivo será concentrado inicialmente nas regiões do Cariri e Chapada do Apodi, com previsão de expansão para outras regiões e que a produção do algodão vai estar atrelada à indicação geográfica “selo algodão do Ceará”, em razão do diferencial de qualidade de fibra do algodão produzido no estado. “O pesquisador da Embrapa Algodão Fábio Aquino de Albuquerque, que representou a empresa no evento, conta que além do desenvolvimento e validação de cultivares para o solo cearense a Embrapa Algodão irá capacitar técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar para atender aos produtores dessas novas áreas”, acrescenta Edna Santos.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom
Foto: Gildo Araújo