
Governo paraibano planeja produção certificada de sementes crioulas com Universidade e entidades da agricultura familiar
O governo do Estado da Paraíba está num processo de construção parceira para a produção de sementes a partir de variedades tradicionais da agricultura familiar numa dinâmica de pesquisas, plantio e certificação que envolva a Universidade Federal da Paraíba, Campus Areia/CCA e as ONGs componentes do Polo Sindical da Borborema AS-PTA, PATAC e CENTRAC.
Dialogando com Stúdio Rural, o secretário da SEAFDS, Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Bivar de Souza Duda, explicou que na UFPB/Areia já está sendo montado um laboratório de registro de sementes crioulas numa parceria do governo paraibano, SEAFDS e UFPB objetivando fazer o registro das variedades por todo o estado que um trabalho referência, via chamada pública, será feito com o CENTRAC para a construção de dez bancos de sementes. “Essa é a política que a gente pretende para as sementes no nosso estado, a agricultura familiar não quer a semente transgênica e nossa defesa, luta e empenho é de que os agricultores recebam a semente na hora certa e que sejam sementes crioulas, sementes da paixão que são sementes de sua região”, explica Bivar Duda em entrevista à Rádio Stúdio
Aquele gestor explicou que está sendo proposto, através do CEDRS, junto ao governo estadual, uma lei de sementes e mudas no sentido de fortalecer a agricultura familiar estadual. “Eu não tenho dúvidas de que se estiver tudo dentro conformes, tudo dentro da legalidade, o governador João Azevedo vai olhar com bons olhos e vai sancionar e criar essa lei porque a agricultura familiar, como um setor produtivo, como um setor importante para a população paraibana e para a economia paraibana, e dando esse norte que nós estamos trabalhando dentro da Secretaria que é ter tecnologias para a agricultura familiar com a inovação de trazer a pesquisa para os agricultores e levar sementes de qualidade e faça com que a agricultora familiar transcenda a subsistência e passe a ser de empreendimento com interferência na economia pra melhor”, reforça Duda.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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