
Lagoa Seca sedia encontro regional de professoras sobre Projeto Água nas Escolas
A cidade de Lagoa foi sede de um encontro regional de professoras e gestores escolares de municípios no contexto do Polo Sindical da Borborema numa ação promovida pela ONG AS-PTA dentro de programas financiados pelo Governo Federal via Projeto Cisternas nas Escolas.
O evento aconteceu no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca, durante a última quarta e quinta-feira, 7 e 8 de outubro, envolvendo professores e gestores escolares dos municípios de Esperança, Lagoa Seca, Remígio, Massaranduba, Algodão de Jandaíra, Montadas, Casserengue e Alagoa Grande e contou com participação do Stúdio Rural que evidenciou a temática no programa Domingo Rural e Esperança no Campo neste último final de semana.
São oito municípios que estão recebendo o Projeto Cisternas nas Escolas, financiado via recursos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no âmbito do Programa Água para Todos, do Governo Federal numa articulação da ASA. “Com este encontro, está acontecendo o terceiro módulo de formação de professores sobre educação contextualizada e convivência com o semiárido e o objetivo nosso é fazer uma reflexão sobre a realidade da agricultura familiar, da agroecologia e do papel das famílias agricultoras na formação das crianças e jovens aqui do Território da Borborema”, explica o componente da coordenação da AS-PTA, Manuel Roberval da Silva durante ampla participação no Programa Domingo Rural e Esperança no Campo.
Nelson Ferreira dos Santos é componente do Polo Sindical da Borborema e, ao participar de nossos programas radiofônicos, disse representar mais uma política pública que incide na região da Borborema dentro da parceria do Governo Federal com a ASA Brasil, com uma implementação de 81 cisternas com capacidade de 52 mil litros para as escolas rurais, num trabalho já continuado com diversas outras ações integradas objetivando a convivência e fortalecimento da região semiárida. “Esse benefício ficará nas escolas onde a captação de água vai explorar aí os telhados dessas escolas
para que essa água venha ajudar na educação e garantir que a escola não tenha prejuízos em épocas de secas, em épocas de estiagens prolongadas e todo esse nosso trabalho é para que as escolas tenham mais uma gestão na área dos recursos hídricos e outro fator importante é que a pedagogia da água nas escolas trás, dentro do contexto da educação do campo, onde a identidade rural passa a ser estudada, analisada, diagnosticada e passa a fazer parte desta pedagogia, então eu acredito que grandes resultados nós vamos ter junto as secretarias de educação municipais que abraçarem a exemplo do que está acontecendo aqui em Lagoa Seca, diga-se de passagem, com sucesso”, relata Ferreira dos Santos.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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