
Mais uma conquista histórica: Brasil livre da fome!
O Brasil celebra mais um marco histórico ao ser novamente retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). O anúncio, feito em Adis Abeba, Etiópia, reflete uma média trienal de 2022/2023/2024 que posicionou o país abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou falta de acesso à alimentação suficiente, evidenciando a eficácia de políticas públicas integradas e o compromisso renovado com a segurança alimentar.
A saída do Brasil do Mapa da Fome, um objetivo central do Governo Federal, foi alcançada em apenas dois anos, antes do prazo previsto para o fim de 2026. Esta é a segunda vez que o país se desvincula dessa condição sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após um retorno ao mapa no triênio 2018/2019/2020. A retomada de programas sociais e a priorização na redução da pobreza foram decisivas para essa reversão.
“A saída do Brasil do Mapa da Fome representa não apenas um avanço estatístico, mas a materialização de um esforço coletivo para garantir direitos sociais básicos como o direito à Assistência Social, à renda, ao trabalho protegido, acesso a crédito e o direito humano à alimentação. E o Nordeste colaborou na efetivação dessas políticas públicas que transformam a realidade social”, afirma a coordenadora da Câmara de Assistência Social e secretária do Trabalho, Habitação e Assistência Social do Rio Grande do Norte, Íris de Oliveira.
Impacto das políticas públicas
A conquista é atribuída a um conjunto de ações que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável, todos pilares do Plano Brasil Sem Fome. Dados recentes apontam para uma redução histórica na insegurança alimentar grave, com aproximadamente 24 milhões de pessoas saindo dessa condição até o final de 2023. A pobreza extrema atingiu um mínimo histórico de 4,4% em 2023, e a taxa de desemprego alcançou 6,6% em 2024, a menor desde 2012, acompanhada por um rendimento mensal domiciliar per capita recorde.
Atuação do Nordeste
A região Nordeste, historicamente mais vulnerável à insegurança alimentar, tem desempenhado um papel fundamental nessa trajetória. O Consórcio Nordeste, em articulação com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), tem intensificado ações para fortalecer a segurança alimentar e nutricional. Iniciativas como o Programa de Alimentos Saudáveis – PAS Nordeste visam incentivar a produção e o consumo de alimentos saudáveis, trabalhando em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre outros.
O compromisso dos governadores do Nordeste é notório, com a assinatura de um pacto para intensificar a busca ativa de pessoas em vulnerabilidade social, visando à sua inclusão no Cadastro Único e no Programa Bolsa Família. O ministro do MDS Wellington Dias, que já presidiu o Consórcio Nordeste e governou o Piauí, expressou o desejo de que o Nordeste se torne a região que mais pessoas retirou do mapa da fome e da extrema pobreza até 2026, reforçando o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e o aperfeiçoamento do Cadastro Único.
A integração entre as políticas de assistência social e de segurança alimentar e nutricional é um pilar no Nordeste. Reuniões da Câmara Temática de Assistência Social do Consórcio Nordeste debatem estratégias conjuntas para a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e do Sistema Únicos de Assistência Social (SUAS) na região, destacando a importância de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que em 22 anos tem consolidado avanços na promoção da segurança alimentar.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom
Foto: Eduardo Aigner/MDA
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