Buscando fortalecer o cooperativismo na geração do trabalho, renda e qualidade de vida dos cooperados e todos os ramos a Organização das Cooperativas(OCB) está em pleno movimento com quadros técnicos no processo de discussão junto as novas gestões em todos os estados da federação e no âmbito do governo federal com técnicos cooperativistas fazendo parte na equipe de transição do governo federal.

A informação é do presidente da OCB/PB, André Pacelli Bezerra Viana, durante entrevista no Programa Notícias Agrícolas no último dia 09 de dezembro, replicado na Rádio Stúdio Rural e Programa Domingo Rural deste domingo, 18 de dezembro, via Stúdio Rural e parceiras. “A OCB é uma entidade apolítica, nós não temos coloração partidária, não somos nem cordão vermelho nem azul, nós queremos viabilizar políticas públicas para que todos os sete ramos do cooperativismo sejam beneficiados, foi assim neste Governo Bolsonaro e assim será no Governo Lula, nós já estamos, inclusive, trabalhando participando do processo de transição com técnicos nossos da OCB participando de vários Comitês de Transição: do MAPA, do Ministério do Turismo, da Economia sobretudo do cooperativismo de crédito, na Saúde, ou seja, é fundamental que a gente discuta ferramentas que possam desenvolver o cooperativismo no Brasil”, explica Pacelli ao dialogar com nosso público Stúdio Rural.

Para aquele cooperativista, com o potencial que as cooperativas têm exercido na geração de trabalho, rende e inclusão social, dentre outros valores, é fundamental a intervenção propositiva nas diversas instâncias dos governos, legislativos, dentre outros, e garante que os números fazem com que as representações cooperativistas sejam requisitadas para o processo de construção nas diversas ações propositivas. “Nós somos hoje mais de dezoito milhões de brasileiros associados às cooperativas, quase seis mil cooperativas gerando mais de 500 mil empregos neste Brasil e as perspectivas são muito maiores, esse ano a uns três, quatro meses atrás nós tivemos lá em Brasília a semana de competitividade do Sistema OCB e o presidente Márcio lançou um desafio muito ousado de até os próximos cinco anos, ou seja, em 2027 nós tenhamos 30 milhões de brasileiros associados nas cooperativas e que nesse ano vai ser quase 600 bilhões de resultados de sobras nas cooperativas e o presidente foi muito ousado em querer que em cinco anos cheguemos a R$ 01 trilhão de sobras nas cooperativas”, explica Pacelli.

Durante a recente palestra, o presidente da OCB Nacional, Márcio Lopes de Freitas justificou que o cooperativismo brasileiro tem meta clara do montante financeiro à ser atingido até o ano de 2027 garantindo que o cooperativismo quer mais, que a sociedade precisa mais. “Nós precisamos mostrar que o cooperativismo é capaz de gerar mais do que desenvolvimento econômico em índices parecidos com os chineses, nós precisamos gerar prosperidade que é muito mais do que desenvolvimento econômico, prosperidade você só consegue gerar quando se gera o desenvolvimento de toda a comunidade que está em torno da cooperativa e toda a sociedade que está por perto”, explica Márcio Lopes acrescentando que o Sistema tem o objetivo muito claro de montantes financeiros geradores de qualidade de renda e vida. “Nós precisamos mostrar para a sociedade o que nós somos capazes, e mais ainda: nós temos uma meta definida, eu quero em 2027 que o Movimento Cooperativista seja capaz de gerar R$ 1 Trilhão de prosperidade, ou seja, movimentar financeiro e economicamente R$ 1 Trilhão de reais com trinta milhões de cooperados no Brasil afora e gerar prosperidade em todas as comunidades aonde a gente está presente”, explica Márcio Lopes(Clique e veja).

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural