A cidade de Queimadas, área transitória de Agreste com o Cariri Oriental paraibano, ganha mais um lançamento de livro evidenciando detalhes de suas ruas, bairros e comunidades fruto de dez anos de pesquisas do professor Antônio Carlos Ferreira Lopes. “É um livro, de certa forma, robusto em termos de conteúdo porque tem 242 páginas e tem bastante informação sobro o nosso município”, inicia o educador pesquisador ao dialogar com Stúdio Rural.

Ferreira Lopes explica ter se surpreendido com a quantidade e diversidade de informações conseguidas ao longo desses dez anos trabalhados junto aos segmentos os mais diversos daquela municipalidade e garante que a ação representa algo de fundamental importância para as gerações atuais e futuras em todos os sentidos, inclusive na construção de seus planos de elaboração de políticas públicas e culturais de todo aquele território. “Me surpreende a quantidade de informações que eu consegui colher e colocar nesse livro e eu julgo que será de fundamental importância para as pessoas pesquisarem no futuro, os futuros pesquisadores aqui do município eu creio que pra eles vai ser de suma importância ter esse livro na sua biblioteca pra servir de base para futuras pesquisas, futuros trabalhos, futuros projetos sobre o município porque realmente é uma gama de informações bastante elevada”, explica lembrando ser esse o quinto livro contando detalhes fundamentais sobre aquele município. “Mas eu fiz também um documentário contando a história de Queimadas em vídeo que está no canal youtube, o nome do canal é: Queimadas, seu povo e sua terra e esse documentário tem duas horas de duração e conta todos os aspectos gerais de Queimadas”, explica e acrescenta que o canal tem também diversos vídeos numa dinâmica bem poética, dentre outros.

Carlos explica que esse livro é bem específico sobre as ruas desde o surgimento com preocupação na biografia da pessoa que deu nome a rua e fala da importância do resgate já que expressiva quantidade de ruas foram nomeadas sem um estudo em projeto na Câmara Municipal sem armazenar quaisquer justificativa. “Tem a lei com o nome da pessoa, mas não tem uma justificativa do porque aquela rua está recebendo aquele nome, porque é obrigatório ter isso, ter uma justificativa de porque a rua está recebendo aquele nome e quem foi aquela pessoa”, justifica.

Em ampla entrevista (Clique e ouça), Antônio Carlos fala de economia, de cultura, de belezas ambientais, relevos, política e reforçou convite para que o público participe do importante momento em evento de lançamento que acontecerá na noite deste sábado, 25 de maio, no auditório da Escola Antônio Vital do Rego (Antigo Assisão), com início previsto para às 18:00 horas.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural