O interesse e participação da classe trabalhadora nas decisões políticas, em especial da juventude brasileira, tem proporcionado verdadeira participação na construção das políticas públicas de estado, vem melhorando a qualidade de vida da população e proporcionado verdadeira correlação nos espaços de decisão para a transformação a partir da busca na diminuição das diferenças econômicas e na promoção da justiça social.

A opinião é do pesquisador da Embrapa Algodão campina Grande, Marenilson Batista, ao participar da banca examinadora do trabalho de conclusão de curso da jovem agricultora Robevânia da Silva Alves Almeida, Assentamento Margarida Maria Alves em Juarez Távora, no Agreste paraibano. “Representa um marco histórico para agricultura familiar e a reforma agrária, aqui temos uma jovem, exemplo dentre tantas outras resistentes em nosso país, evidenciando a produção agroecológica dentro desta transição na diversidade de agricultora familiar”, comenta Batista que, juntamente com uma equipe de pesquisadores da Embrapa, acompanha as ações na agricultura familiar agroecológica naquele assentamento da reforma agrária.

Batista aproveitou para comentar a relevante qualidade na narrativa do trabalho apresentado pela concluinte e ao mesmo tempo enfatizar o ganho que a sociedade teve durante os governos Lula e Dilma com a inclusão dos filhos e filhas dos trabalhadores brasileiros nos mais destacados cursos nas universidades públicas brasileiras. “Foi uma atividade muito emocionante pois ver uma filha de assentados da reforma agrária fala da sua experiência técnica na transição agroecológica

Olha dos assentados para a apresentação do TCC foi muito gratificante. Eles sentiram-se parte desta história”, relata Batista ao dialogar com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural