Picuí promove reunião preparatória para abertura de feira agroecológica

SR180518aFamílias agricultoras do município de Picuí, Curimataú paraibano, se reuniram na última quinta-feira(17), na sede da ONG Ceop, Centro de Educação e Organização Popular, com o objetivo de ampliar os preparativos para a abertura da primeira feira agroecológica daquela cidade que terá sua abertura no próximo dia 25.

Entrevistada por Stúdio Rural, a coordenadora da ONG Ceop, Francisca Aparecida Firmino dos Santos, garante que a expectativa das famílias é de amplas possibilidades de êxito já que o trabalho que vem sendo promovido pelas entidades ao longo de anos fez com que as famílias aumentassem sua capacidade produtiva para a alimentação da família e conta agora com excedentes que serão proporcionados aos consumidores locais. “Foi uma reunião bastante animada, as mulheres estão animadas com o processo onde a gente tem despertado essa questão da economia solidária, do comércio justo e do produto de qualidade. Então tem sido isso as nossas discussões e esteja convidado para no dia 25 vir tomar café na praça, vai ter o hotel da feira onde as mulheres estarão oferendo o café da manhã todo agroecológico a base da galinha de capoeira, da macaxeira, bolos, pé-de-moleque e vai ser um momento de muita alegria e de muita animação para todos nós que acreditamos no semiárido, para todos nós que acreditamos que o semiárido é viável, que a agroecologia está viva e que nós vamos continuar fazendo agroecologia”, explica Cida em entrevista exclusiva que será trabalhada no Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

Cida garante que a feira terá forte presença da mulher camponesa picuiense e que a ideia da liberdade feminina e de igualdade dentro e fora do lar será amplamente somada. “Também é uma das bandeiras de luta do Ceop é desconstruir conceitos, preconceitos, machismos, patriarcalismo que ainda é muito forte em nossa região e a feira também é uma oportunidade de a gente estar dialogando com as mulheres e para além delas saírem do espaço privado que é o espaço da casa, para ela vir para o espaço público comercializar seus produtos e acima de tudo essa quebra do preconceito e da violência doméstica que ainda está tão forte no nosso meio e nossa região”, explica aquela coordenadora em contato com Stúdio Rural.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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