Planes, UFPB e parceiras discutem casas de farinhas e fortalecimento da mandiocultura na Paraíba

Representações de entidades parceiras, componentes do Planes-PB, Plano Estadual de Fortalecimento e Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais da Paraíba, estiveram reunidas na UFPB, Campus João Pessoa, na última quinta-feira, 12 de setembro, para continuar planejamentos e discussões para o processo de fortalecimento da mandiocultura no estado da Paraíba com ênfase na importância e na regularização das casas de farinha em todo o estado.

Durante o evento, as representações colocaram na mesa de discussão o diagnóstico do quantitativo das casas de farinha no estado, suas condições atuais de funcionamento, perspectivas de implementação de políticas públicas para seu melhor funcionamento e a consequente oferta de trabalho e renda. “Cada unidade pode gerar de 10 a 15 empregos desde o cultivo até o empacotamento”, explica o pesquisador Manoel Pereira Neto fazendo apelo para que os órgãos competentes agilizem ações e políticas para esse arranjo produtivo pela importância que tem na oferta de alimentos e geração do trabalho e renda com diversidade na agricultura familiar.

Conforme o coordenador do Planes-PB e componente do Arranjo Produtivo da Mandioca, agrônomo Adelaido de Araújo Pereira, a mandiocultura oferece um conjunto de razões para que se faça investimentos estruturantes nos sistemas de beneficiamento dos produtos, estímulos aos coletivos produtivos, inclusão da diversidade de produtos alimentícios nos programas institucionais, dentre outras ações que fará forte uma atividade que se somará a diversidade de atividades produtivas na agricultura familiar. “Hoje debatemos sobre a realidade da mandioca no estado da Paraíba, vimos que temos mais de 300 casas de farinha em funcionamento nos estado e se estivessem regularizadas ofereceriam compreenderia mais de quatro mil empregos diretos, ultimamente a cada dez reais do PIB da Paraíba culturas temporárias, dois reais é da mandioca, nós temos mais de 120 municípios que trabalham essa cultura no estado da Paraíba e eu pergunto quais são as políticas públicas que estão sendo implantadas pra essa cultura tão importante no nosso estado? Empregam e ocupam milhares de pessoas”, justifica Adelaido citando como exemplo o município de Mari que, por já ter uma política melhor definida, com centenas de unidades produtivas produzindo, beneficiando e incluindo seus produtos nos diversos mercados consumidores. “Peço aos senhores políticos, ao nosso governador João Azevêdo, que tenham sensibilização e criem políticas públicas para a agricultura tão importante que é essa agricultura familiar que movimenta milhares e milhões de reais para a nossa Paraíba enaltecendo o trabalho desenvolvido em Mari a partir das ações do secretário municipal da Agricultura, Ramos Nascimento e sua equipe.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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