Produção de algodão é tema de intercâmbio com presença do Brasil no Paraguai

Representações do Brasil, Paraguai e Colômbia estão participando de um intercâmbio de experiências sobre a cultura do algodão em países da América Latina com ênfase nas boas práticas e inovações tecnológicas adaptadas à produção familiar de algodão.

Conforme a assessoria da FAO no Brasil, o evento está acontecendo durante esta semana de 20 a 27, no Paraguai, envolve representantes dos governos do Brasil, Paraguai e Colômbia, técnicos de extensão e pesquisadores dos três países e, principalmente, agricultoras e agricultores familiares do Paraguai.  “A agenda é promovida pelo projeto de cooperação sul-sul trilateral +Algodão, do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, executado em conjunto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) e sete países parceiros, incluindo o governo do Paraguai, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG), e o governo da Colômbia, por meio do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADR)”, explica aquela assessoria.

Ainda conforme aquela assessoria, entre as ações enquadradas como um “marco” do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, por meio do projeto +Algodão, no que se refere à troca de conhecimento e inovações tecnológicas, está o protótipo da colheitadeira de uma linha, que estará em testes em “terras paraguaias”, durante o Dia de Campo, em 24 de maio, no departamento de Caazapá, acrescentando que após uma série de testes no Brasil durante 2020 e 2021, o primeiro país onde a máquina chegou é o Paraguai.  “De acordo com Cecilia Malaguti, coordenadora-geral de Cooperação Técnica Trilateral com Organismos Internacionais da ABC/MRE, buscando garantir o alinhamento aos princípios da Cooperação Sul-Sul, o projeto +Algodão apoiou o desenvolvimento de uma colheitadeira de uma linha, baseada em um protótipo da Embrapa, para permitir que agricultores familiares tenham acesso a essa tecnologia”, explica.

Aquela assessoria enalteceu a máquina desenvolvida pelos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa – Algodão), Odilon Reny Ribeiro e Valdinei Sofiatti, que pode colher 1 hectare em 3,5 horas, o equivalente a 120 hectares em 30 dias e afirma que este protótipo pode se tornar uma opção altamente viável para os agricultores e agricultoras familiares produtores de algodão da América Latina, bem como para suas organizações e cooperativas.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / FAO/Brasil

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