A cidade do Rio de Janeiro sediou de 20 a 23 de novembro o 12˚ Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), evento que aconteceu na Fundição Progresso e diversos pontos de atividades contando com participação de entidades e movimentos sociais da agricultura familiar de todo o território nacional.

Componentes e entidades da Rede ASA Brasil, Articulação no Semiárido Brasileiro, entidades e representações de pesquisas, extensão rural, dentre outras, fizeram o processo de discussão sobre as dinâmicas e processos de fortalecimentos das políticas públicas para a agroecologia brasileira. “Foi uma experiência inédita em termo de agroecologia, nós tivemos a presença de milhares de pessoas e representações de todo o país trabalhando as discussões da agroecologia e a produção orgânica, pra você ter uma ideia, Tavares, na noite de abertura do evento, tivemos a presença de dois ministros do governo Lula além de inúmeros secretários executivos de vários ministérios, inclusive na noite de abertura ocorreu a posse da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, foi também um momento histórico do congresso a posse dos membros conselheiros e conselheiras da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, mas eram muitos eventos acontecendo ao mesmo tempo”, explica o extensionista rural da Empaer Paraíba, Antônio Ferreira Filho, ao dialogar com Stúdio Rural.

Discussões sobre organização dos Territórios Rurais brasileiros foram dinâmicas trabalhadas na Tenda do MDA fazendo um balanço das ações desenvolvidas desde o ano de 2003 e contou com um público de todo o Brasil. “Nós da Paraíba fizemos participações nas discussões territoriais e contribuímos na construção de um histórico do desenvolvimento da política territorial no Brasil desde o ano de 2003 até os dias atuais, inclusive ao final com ênfase no Território da Borborema por ser um território da cidadania e ser um território agroecológico”, explica Ferreira Filho acrescentando que componentes do Governo Federal colocaram diversos propostas e possibilidades para a execução em territórios rurais no ano de 2024 a partir de orçamentos do atual governo. “Tivemos também a presença de diversas organizações da Paraíba, da AS-PTA que é uma ONG reconhecida hoje a nível nacional que esteve lá com seus técnicos no evento e também foi muito interessante a participação de parlamentares paraibanos, participação do deputado Chió e do deputado do Cariri deputado doutor Romualdo que tivemos participação no evento”, reforça Ferreira.

O evento que teve como lema “Agroecologia na Boca do Povo” o evento contou também com a Plenária das Mulheres, discutindo o papel da resistência feminista, antirracista e anticolonial na construção da agroecologia no o combate à fome com comida saudável e pela via da justiça social e a retomada dos processos democráticos de construção das políticas públicas de agroecologia após seis anos de desmontes, entre outros assuntos.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural