Stúdio Rural visita campos com algodão orgânico no Reassentamento Águas de Acauã

Visitar, conhecer de perto o processo produtivo do algodão orgânico do Reassentamento Águas de Acauã, em Itatuba, Agreste paraibano, e construir e compartilhar os conhecimentos com nosso público leitor e ouvinte, foi meta alcançada pelo Stúdio Rural, durante intercâmbio em parceria com componentes da UFCG Peasa, empreendendo trabalho parceiro em desenvolvimento naquele novo espaço social que vem recebendo implementações estruturantes por parte do Governo do Estado, via a pesquisa e extensão da Empaer dentre outros órgãos do governo, ações do Governo Federal, UFCG Peasa PaqTec-PB, Sebrae, dentre outras, e, consequentemente, já vem contabilizando resultados exitosos no sistema produtivo integrado com o algodão orgânico.
Stúdio Rural entrevistou o coordenador do MAB e agricultor naquele Reassentamento, Osvaldo Bernardo, que detalha as ações e investimentos empreendidos pelos governos e entidades parceiras, fala sobre o esforço e o grau de satisfação das famílias que vêm trabalhando seus rocados produtivos mesmo antes de vir morar na moderna agrovila que está em fase avançada de construção, evidencia a construção de referência nas práticas e organização social com envolvimento da juventude camponesa no processo de sucessão rural, dentre outras importantes observações trabalhadas durante entrevista. “A cada dia mais a gente fica mais feliz, mais contente com o aumento das produções, com o aumento dos agricultores vindo a aderir ao projeto, à quantidade das parcerias que estão aqui presentes a cada dia, recentemente teve aqui o MDA, a sua parceria (Stúdio Rural) presente aqui, a UEPB, a UFCG, é a Universidade Federal, é o Parque Tecnológico, é o Insa, as várias secretarias de estado, inclusive até a Segurança Pública, outras empresas também chegando para comprar esse ano o algodão colorido, então aqui é só alegria” comemora Bernardo durante entrevista ao Stúdio Rural lembrando que o local já conta com mais de 20 hectares plantados, o envolvimento gradativo das famílias, somados ao emprenho das entidades parceiras apresentando perspectivas e possibilidades de aumento a cada ano.
Osvaldo fala sobre históricas lutas para chegar ao momento que está sendo vivido naquele reassentamento, sobre o compromisso que o governador João Azevêdo tem assumido junto ao movimento e às famílias agricultoras organizadas nas lutas por conquistas, sobre o exemplo que o modelo de organizativo e produtivo vem promovendo numa território de muitos latifúndios, sobre visitações de entidades e órgãos de governos assumindo compromissos para o fortalecimento daquele reassentamento que até agora acolhe apenas cerca de 10% das famílias prejudicadas pela construção da Barragem de Acauã, e garante que a luta será sempre intensa até que seja dado a devida proteção e reparo de danos a todas as cerca de mil famílias que vivem as consequências da construção da barragem e da falta de mais imediato e maior apoio por parte do Estado paraibano e brasileiro. “A política pública aqui está chegando nessa forma de produção, é uma política mais estruturante, quando a gente fala de política pública no âmbito nacional a sociedade vê muita a questão do assistencialismo como Bolsa Família, Bolsa Escola, o Vale Gás e isso é importante, mas a gente está partindo aqui de uma política pública estruturante para a geração de renda, produção de alimento saudável, a questão da alternativa energética como o que vamos ter aqui em energia solar, então é nesse sentido que a gente está aqui trabalhando as políticas públicas”.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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