Trabalhadores Rurais reúnem-se na Fetag com governos pra discutir programa de regularização fundiária pra Paraíba

Representações da agricultura familiar paraibana estarão participando de plenária na sede da Fetag, Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba, evento que acontece na manhã desta quarta-feira, 29 de maio, e contará com representações dos governos federal e estadual com a meta de dar continuidade ao conjunto das ações trabalhadas pelos órgãos a partir de reivindicações feitas pelo movimento sindical, via Federação.

O evento terá início com recepção e café da manhã a partir das 08:00 horas, abertura das atividades às 09:30 horas pelo presidente da instituição, Liberalino Ferreira; e formação de mesa composta por senadores, deputados federais e estaduais, representações da Famup, dentre outras.

Durante as exposições será apresentado a trajetória da Regularização Fundiária na Paraíba, por lideranças sindicais representando as microrregiões do estado; apresentação da malha fundiária na Paraíba com mapeamento do estado sobre terras irregulares e custos de regularização por parte do Incra; apresentação por parte da Empaer sobre o Programa de Crédito Fundiário, evidenciando avanços e desafios; e ainda fala do governador João Azevêdo e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira.

Paulo Medeiros Barreto é presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barra de Santana e, ao dialogar com Stúdio Rural, explica ser um evento de fundamental importância já que a falta de escritura das propriedades rurais tem causado entraves limitadores das atividades das famílias agricultoras que ficam impossibilitadas ao crédito rural, dentre outras atividades. “Nós temos um exemplo de luta no nosso território rural do Cariri Oriental por um amplo programa de regularização fundiária, e o movimento sindical vem numa luta imensa em toda a Paraíba por entender a importância de as famílias terem suas escrituras públicas, porque se você hoje não tiver a documentação, a escritura pública, fica complicado você está nessa região ou no Brasil inteiro, é obrigatório ter a escritura, então tem que ser feito a regularização fundiária do país inteiro. Hoje, acima de vinte e cinco hectares, você não consegue acessar um crédito se você não tiver o georreferenciamento da propriedade e, desta forma, ou se faz regularização fundiária ou as famílias agricultoras vão sofrer por não terem acesso ao crédito, acesso as políticas públicas e tudo por falta de uma escritura pública”, reforça Medeiros Barreto.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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