Cuscuz agroecológico chega ao Cariri em reunião da Comissão de Produção Orgânica e Coletivo regional

SR280718bSaborear as delícias da agricultura familiar agroecológica sem a presença de produtos perigosos como os venenos e transgênicos que estão presentes em todas ou quase todas as marcas de alimentos à base do milho só é possível às famílias agricultoras agroecológicas e aos consumidores e consumidoras que buscam comprar esses produtores nos espaços de venda direta dessas variedades limpas.

Em encontro recente, representações da agricultura familiar da região do Cariri, Seridó e Curimataú estiveram reunidas com componentes da Comissão de Produção Orgânica da Paraíba, na cidade de Soledade, para fazer um balanço das ações em agroecologia no primeiro semestre deste ano, trabalhar planejamento para o segundo semestre deste 2018 e fazer uma exposição e compartilhamento das ações produtivas com as variedades de sementes da paixão com ênfase no cuscuz agroecológico que já vem sendo desenvolvido pelas famílias agricultoras do Polo Sindical da Borborema. “A comida de milho orgânico já é uma realidade na nossa agricultura e para nossos consumidores e consumidoras, o pessoal do Polo da Borborema, as famílias agricultoras dessa região vem trabalhando nessa perspectiva de oferecer um fubá agroecológico produzido pelas famílias agricultoras onde mulheres e jovens estão envolvidos nesta produção e neste beneficiamento, temos também, na região do território do Coletivo, mulheres que estão produzindo, beneficiando e fazendo o fubá, o xerém agroecológico que já estão sendo comercializados nestes espaços de comercialização como na Bodega Agroecológica, então esses territórios têm dialogado nesta perspectiva de oferecer ao consumidor essa massa pra fazer o cuscuz que não tenha aditivo já que vem de uma semente crioula, sementes da paixão, então as pessoas podem consumir com toda a tranquilidade que vai fazer o bem pra elas em termos de saúde e não como essas que encontramos por aí em qualquer supermercado”, explica a coordenadora da CPOrg, Comissão de Produção Orgânica da Paraíba e componente da Ong Patac, Verônica de Moura Barbosa, em entrevista exclusiva ao Stúdio Rural.

“Isso foi um dos pontos mais bacanas e mais gostoso porque a gente saboreou um verdadeiro cuscuz, na oportunidade agricultores e agricultoras do Polo Sindical da Borborema apresentaram o cuscuz livre de venenos e livre de transgênicos onde foi feito toda uma apresentação do modo de preparar, porque é um cuscuz que está sendo processado numa produção da agricultura familiar desse milho e o processamento também da agricultura familiar através de suas instituições. E esse milho foi apresentado lá no município de Soledade, tanto para as pessoas de Soledade, mas pra toda a comissão de orgânicos do Estado da Paraíba em que temos pessoas de todo o estado”, explica o componente da CPOrg, Comissão de Produção Orgânica da Paraíba e pesquisador da Embrapa Algodão, Marenilson Batista da Silva, em contato direto com o público ouvinte do Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

Batista classificou o trabalho das entidades da ASA Paraíba, através de entidades como as do Polo Sindical da Borborema e Coletivo das Entidades do Cariri, Seridó e Curimataú, como quem vem exercendo importante papel na construção desses conhecimentos de forma participativa e exemplificou o Coletivo que vem desenvolvendo um ações desde a década de 1980 com o trabalho das comunidades eclesiais de base e que ao longo do tempo vem articulando as famílias agricultoras, as associações rurais, os movimentos populares, grupos formais e informais relacionados com a agricultura familiar e sindicatos de trabalhadores rurais e pastorais, para diagnosticarem os problemas e formularem e implementarem propostas orientadas para a promoção do desenvolvimento sócio ambiental da região, a partir do fortalecimento da agricultura familiar agroecológica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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