Numa ação parceira, a Embrapa Algodão realizou um curso sobre processo de certificação participativa, em evento acontecido no no último dia 10, no Assentamento Zé Marcolino, no município Prata, no Cariri Ocidental paraibano.

O evento aconteceu na Agrovila Laginha, contou com famílias agricultoras daquele assentamento rural e, conforme o pesquisador da Embrapa Algodão Campina Grande, Marenilson Batista, um dos conhecimentos trabalhados foi a elaboração do croqui de campo na unidade de referência tecnológica da cultura do algodão orgânico consorciado na dinâmica de diversidade de culturas alimentares envolvendo o cultivo do feijão, milho, gergelim, amendoim, melancia, dentre outras com experiência trabalhada no lote do agricultor Anselmo da lajinha.

Ao dialogar com Stúdio Rural, Marenilson explicou que orientação sobre a dinâmica de elaboração da caderneta do produtor foi um dos conhecimentos trabalhados onde a família agricultora anota o dia a dia do lote a exemplo do preparo do solo, data de plantio, limpas, passagem do boi até os resultados finais com o quantitativo e qualitativo da ação. “É a primeira etapa da formação dos produtores de algodão e de culturas alimentares com vista ao processo de certificação dos lotes”, explica Marenilson Batista, acrescentando que a certificação participativa gera responsabilidade e autonomia dos agricultores na produção orgânica.

Para a agricultora e diretora da Associação dos Agricultores e Agricultoras do Assentamento Zé Marcolino, Adeilza Procopio da Silva, essa forma de certificação orgânica empodera a agricultura familiar e fortalece a adoção e práticas de dinâmicas com ações de convivências com a realidade semiárida.

A dinâmica da oficina trabalhada variou entre atividades em sala de aula e atividade de campo onde cada componente participou na prática do processo de elaboração das atividades.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural