Professor da rede estadual de ensino participa de ciclo de palestras com graduandos da UFCG Campina Grande

SR270717aFazendo parte do ciclo de debates do projeto “Contando histórias – Quinta às quinze” da UFCG, Campus Campina Grande, o professor da rede estadual de ensino, João Tavares da Silva Neto, participou na tarde desta quinta-feira(27) de uma palestra com estudantes do curso de história daquela universidade.

“Organizações Sociais e terceirização da educação pública na Paraíba” foi o tema trabalhado por aquele educador paraibano que, além da rede estadual, é também professor de língua portuguesa na educação municipal de Mogeiro, no Agreste paraibano. “Eu acho que as universidades a medida que chamam professores do ensino básico, e tem feito isso com frequência, é a prova de que eles também querem trabalhar uma realidade desse mundo que está lá fora no mesmo campo de educação, sendo em outra instância, então esse chamamento é importante a medida em que a gente aproveita pra fazer uma ponte e conhecer uma realidade daqui e trazer a realidade de lá”, explica João Tavares ao dialogar com Stúdio Rural, justificando ter tratado de pontos na conjuntura nacional e local da crise social e política pela qual passa o Brasil e os estados, citando como exemplo o Estado da Paraíba em que ele disse que a gestão estadual vem desenvolvendo práticas administrativas limitantes a qualidade da educação em todo o estado.  “É o loteamento, a escola pública está sendo loteada, está sendo saqueada e depois loteada e entregue a iniciativa privada, isso aconteceu no século XIX, se você pegar as sesmarias e as capitanias hereditárias que se afunilavam nas sesmarias, é isso, chegava e dizia, essa parte aqui é sua, no entanto quando eu precisar de uma resposta política, você esteja em meu favor, nada mais do que isso, fizeram no passado com as terras e agora fazem com os trabalhadores tensionados para o serviço da educação e da saúde que é o caso do Hospital Humberto Lucena lá em João Pessoa que já vem com esse trato do serviço administrativo e que todos que têm conhecimentos vêm colocando que não é a coisa mais agradável”, explica aquele educador.

Tavares garante que o governo atual não escuta as categorias, tomando decisões políticas autoritárias, citando como exemplo o setor da educação da Universidade Estadual da Paraíba em que categoria tem tido relevantes perdas nos recursos dentro da autonomia universitária sem que discussões aprofundadas sejam promovidas entre as partes que fazem educação para o desenvolvimento do Estado da Paraíba e garante que as entidades sociais precisam discutir melhor a função das ações de estado para o seu progressista desenvolvimento. “Primeiramente a sociedade precisa fazer essa leitura, por falta desta leitura ela acha que Ricardo é diferente de Maranhão, que Ricardo é diferente de Cássio, não é e tanto é que em uma das campanhas ele ganha com o apoio de Cássio, a outra ele ganha com o apoio de Maranhão só pra mostrar que ele é perfeitamente igual, não tem nada de diferente, agora as origens políticas dele que vem do campo progressista faz com que ainda hoje as pessoas tenham o sentimento de há essa linha de esquerda”, explica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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