
Entidades e famílias agricultoras comemoram produção orgânica do algodão 2024 com perspectivas para a safra 2025
O ano agrícola 2024 foi variável na região do Sertão do Pajeú pernambucano com microrregião com relativa boa distribuição das chuvas, outras com pouca distribuição, mas apresentou uma produção do algodão orgânico satisfatória nas dinâmicas da diversidade de cultivos com produção abaixo do esperado suficiente para somar na safra agrícola total dos produtos agrícolas.
A opinião é do diretor da Associação Agroecológica de Certificação Participativa do Pajeú e do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Serra Talhada, Claudevan José dos Santos, ao dialogar com Stúdio Rural, justificando que o projeto envolveu cerca de 140 famílias nos municípios de São José do Egito, Itapetim, Afogados da Ingazeira, Sertânia, Custódia, Flores, Serra Talhada, Verdejante, dentre outros. ““A gente vem na produção do algodão desde 2009 2010 quando veio aqueles anos secos de 2012 pra cá, a gente retomou em 2018, 2019 onde a gente teve uma produção significativa, não muito boa, 2020 do mesmo jeito. 2021 foi o ano que a gente retomou mesmo a produção já que foi ano bom de inverno em que a gente tirou quase seis toneladas de pluma aqui no Sertão do Pajeú”, explica Claudevan Santos fazendo um diagnóstico e acrescentando que 2023 foi ano de fortes veranicos fazendo que se conquistasse três toneladas da pluma e sendo superada por esta safra 2024.
Santos explicou que a Upac de Certificação Participativa de Organismos de Conformidade Orgânica está ampliando o trabalho em oito municípios da região com cerca de 250 famílias neste sistema de olho na safra 2025 com expectativa de ter aumento no número de famílias e na quantidade do produto de quatro toneladas de pluma.
Ainda conforme Caludevan, as regiões dos sertões, naquele estado, estão com duas unidades de beneficiamento: uma em Serra Talhada e outra em no município de Sertânia dentro de um compromisso de venda para um empresa compradora da França com o preço do produto por cerca de R$ 22,00 reais o quilo da pluma. “A Associação organiza, orienta, vende e compartilha os recursos financeiros dentro de um controle de participação.
Então toda a produção que é beneficiada, feito os fardos, ele desce aqui pra Serra Talhada onde a empresa compradora manda pegar aqui por ser um local mais central e de melhor acesso”, reforça Claudevan Santos durante entrevista a Rádio Stúdio Rural.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
Deixe seu comentário