A cidade de Mari, Mata Norte paraibana, foi sede de uma capacitação regional sobre a agroindustrialização dos produtos da mandiocultura, em evento que aconteceu na última quarta-feira, 23 de outubro, numa ação parceira do Planes–PB, Plano Estadual de Fortalecimento e Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais da Paraíba, via Arranjo Produtivo da Mandioca; com a Associação de Agricultores e Trabalhadores Rurais Nossa Senhora de Fátima, e gestão de conhecimentos pelo Senar Paraíba através de seu Programa de Assistência Técnica e Gerencial.

O evento envolveu mandiocultores e mandiocultoras de municípios com importância produtiva da mandioca na agricultura familiar naquela região. “A Assistência Técnica e Gerencial em agroindústria da mandiocultura está iniciando em Mari a primeira turma numa continuidade e um avanço na parte da assistência técnica aos produtores na mandiocultura de Mari e região”, explica o coordenador do Planes-PB, Adelaido de Araújo Pereira, destacando o trabalho continuado que vem sendo feito em parcerias com entidades como a Associação Nossa Senhora de Fátima, UFPB/CCA, dentre outras, objetivando fortalecer a cadeia produtiva que tem importância fundamental na economia da região e do estado, na oferta de alimentos aos mercados e na segurança alimentar das famílias agricultoras. “A primeira turma a se iniciar no estado da Paraíba com Assistência Técnica e Gerencial para o cultivo e o plantio da mandiocultura foi em Mari e já estamos na segunda turma num trabalho que se espalha em várias regiões do estado da Paraíba e, agora, continuando esse avanço, estamos iniciando a primeira turma de agroindústria da mandiocultura em Mari, mas não estamos com apenas Mari, pois entendemos que o crescimento e desenvolvimento precisam ocorrer de forma coletiva e participativa, então são mais quatro municípios da região que estão participando dessa iniciativa pioneira aqui no estado: então temos o município de Sapé, Caldas Brandão, Pilar e, Claro, Mari”, reforça Adelaido ao dialogar com Stúdio Rural.

Adelaido explicou que o trabalho assistido acontecerá num período sequenciado de dois anos nas etapas de processamento e beneficiamento dos produtos e derivados da cultura da mandioca. “Com essa Assistência Técnica e Gerencial, quem já trabalha na atividade de beneficiamento e processamento poderá e irá melhorar as suas atividades e, claro, irá colocar os seus produtos no mercado formal e, também, quem não tem, no mercado institucional e irá proporcionar o investimento empresarial com empreendedorismo de pessoas que queiram colocar empreendimentos com agroindústria, pois essa região terá mão de obra qualificada para o mesmo”, reforça Adelaido Araújo.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural