Setor canavieiro diz que criminalizar cana de açúcar nordestina é um grande equivoco
O setor sucroenergético pernambucano elabora parecer técnico para demonstrar que punir a produção de cana nordestina sob o crivo da proteção do meio ambiente é um equívoco social, econômico, ambiental e jurídico.
Segundo o assessor de comunicação da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Robério Coutinho, o documento foi produzido por especialistas da UFRPE e consultores em direito ambiental e apresentado ao senador Jorge Viana (PT-AC), relator do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente do Senado, na quarta-feira (26). A ação visa sensibilizar o parlamentar para incluir os argumentos no relatório do código, afirma aquele assessor.
Coutinho disse que, de acordo com o presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Alexandre Andrade, a plantação da matéria prima do açúcar e do etanol em Pernambuco é anterior ao Código Florestal de 1965 e que, na verdade, a cultura é secular no Nordeste e que não se pode simplesmente criminalizar algo que sempre foi permitido e até incentivado por governos passados.
Aquele assessor lembrou que as representações reconhecem que não se pode negar ainda existir problemas sociais e ambientais decorrentes do cultivo da cana, mas dizem ser inegável que eles podem ser resolvidos, citando como exemplo dados da pesquisa da UFRPR que revela verificar-se, com ênfase no Nordeste, ações visando explorar a produtividade da cana com sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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