Durante palestra na Asplan meteorologista apresenta perspectivas climáticas para 2016

SR231215aOs produtores da cana-de-açúcar paraibanos participaram, na manhã do último dia 10, de mais um ciclo de palestras promovido pela Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e, desta vez, o público conferiu as previsões climáticas para o ano de 2016 através da palestra do meteorologista da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Flaviano Fernandes Ferreira.

A informação é da assessora de comunicação daquela associação, News Comunicação, justificando que o estudioso, que também é doutorando no assunto, comentou que há esperanças de que o ano que vem seja melhor em se tratando de chuvas para a região litorânea nordestina, mas adiantou que até março a quantidade de chuvas poderá estar dentro da normalidade ou um pouco abaixo da média. “Flaviano explicou que o sul do Oceano Atlântico está aquecendo e que isso é extremamente significativo para a evaporação da água e consequente formação de nuvens no litoral do Brasil”, relata News ao dialogar com Stúdio Rural, adiantando que o meteorologista explicou que a corrente sul-equatorial que vem da África está esquentando o Atlântico e, isso, junto à diminuição de temperatura do El Nino no Pacífico, pode trazer chuvas ao nosso litoral em meados de abril ou maio, representando uma esperança.

Ainda segundo o estudioso e informações repassadas por News, além disso, as chuvas de janeiro a março também são fortemente influenciadas pela localização do vórtice, que são aquelas espirais próximas ao continente facilmente visualizada pelo leigo nos mapas meteorológicos. “Para o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, as explicações não foram muito animadoras, mas atendeu à necessidade dos produtores que buscavam informação a respeito do assunto”, explica News acrescentando que Paraíso disse ser importante para o produtor ter esse conhecimento para que ele possa se organizar melhor. “Já sabemos que o ano que vem não começará com chuvas boas, mas também sabemos que há esperança de que as coisas melhores quando o Atlântico aquecer e o Pacífico esfriar, porque isso reduz também o El Nino. Vamos acompanhar isso com atenção e especial interesse”, disse o dirigente.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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