Com o objetivo de discutir a importância da cultura do sisal na economia de um conjunto de municípios no entorno do município de valente, Sertão baiano, técnicos pesquisadores da Embrapa Algodão Campina Grande participaram de uma visita técnica na indústria da APAEB, Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira da Bahia, localizada no município de Valente.

A visita aconteceu no dia 19 de outubro último dentro de uma visita de intercâmbio para validação de uma nova máquina destinada ao desfibramento naquele polo de cultivo, beneficiamento e comercialização do agave e seus produtos. “Tivemos a oportunidade de visitar as unidades de produção de sisal, as instalações e unidades de beneficiamento da cultura e ao mesmo tempo fizemos parte de uma roda de conversas sobre a nova máquina Sisal Faustino VII o processo de validação da máquina de beneficiamento da cultura sisaleira”, explica o pesquisador da Embrapa Algodão, Marenilson Batista, falando sobre o trabalho de pesquisa desenvolvido por aquele centro nacional de pesquisa que, dentre um conjunto de culturas, tem destaque trabalho com a cultura do sisal na dinâmica de produção da pecuária e agricultura familiar do semiárido.

Ao dialogar com Stúdio Rural, Batista explicou que o Estado da Bahia tem hoje um trabalho de produção, beneficiamento e comercialização do sisal que já é referência para toda a região semiárida já que durante anos a fio a Fundação APAEB vem desenvolvendo um trabalho social e econômico que vem transformando a cultura da região e a qualidade de vida das famílias envolvidas na cadeia da cultura. “Durante um dia todo visitamos campos produtivos de Sisal no município de Valente, na Bahia, percebemos uma máquina de beneficiamento de Sisal que está em fase de validação na busca de segurança no trabalho, qualidade de vida para os trabalhadores e fibras de qualidade. Em seguida visitamos a fábrica de tapetes, batedora, fiação e toda área da Fundação APAEB e percebemos um local bonito de se ver e vimos a longa e dura trajetória caminhada das roças de Sisal até chegar na fábrica na luta por melhorias para o povo da região sisaleira da Bahia”, explica Batista ao dialogar com Stúdio Rural provocando tema que foi veiculado via Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

Marenilson explicou que a equipe fez conversas com instituições, produtores e trabalhadores do sisal; discutiu o processo de validação da Faustino VII observando segurança dos operadores da máquina, qualidade da fibra, quantidade produzida, custos e benefícios da máquina de beneficiamento; trabalho a visitação a fábrica de beneficiamento e em seguida a reunião com a comissão instituída pelo governo do estado da Bahia para avaliar a máquina e garante com os próximos passos será organizar o relatório do teste de validação da Faustino VII já na Embrapa em Campina Grande. “Depois deste trabalho, na Embrapa, apresentaremos o relatório à comissão de avaliação da máquina de beneficiamento de Sisal Faustino VII”, explica Marenilson.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural