Chefia da Embrapa Algodão participa em Brasília de festividades pelos 35 anos da empresa

A Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária, Embrapa, completou no último dia 26 de abril, 35 anos de serviços prestados a agricultura e pecuária brasileira e para comemorar, diversos chefes das unidades espalhadas por todos os estados da federação estiveram reunidos em Brasília no dia 07 de maio dentre os quais, o pesquisador e chefe da Embrapa Algodão Campina Grande, Napoleão Beltrão de Esberard Macedo(foto ao centro) que, ao falar com Stúdio Rural, evidenciou sobre a importância do evento. “Nós tivemos no aniversário da Embrapa que fez 35 anos, contamos com a presença de várias autoridades inclusive o vice-presidente da República representando o presidente Lula onde foi muito bom pra nossa unidade porque o foi cantado o hino nacional da Embrapa que foi gerado aqui do Edvaldo e do Ari e foi um momento de muita emoção na Embrapa, catado pelo coral da Universidade de Brasília e nós fizemos essa festividade”, argumenta Beltrão em recente contato com a equipe Stúdio Rural.

Beltrão informou que foi também á posse do presidente da Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Haroldo Rodrigues da Cunha, onde teve oportunidade de falar com todos os segmentos, citando como exemplo deputados e senadores presentes que também são produtores de algodão, momento em que falou sobre a vinculação da Embrapa no contexto da produção de ciência e tecnologia para a cotonicultura nacional. “O Brasil pensa de dentro de poucos anos, talvez até 2015, ser o maior produtor de algodão do mundo, terra nós temos, tecnologia nós temos, condição nós temos, é uma questão mais de mercado e de políticas públicas e aqui no Nordeste a gente teria o fortalecimento da agricultura agroecológica”, argumenta Beltrão.

Ele disse ter estado em diversas reuniões com a diretoria da Embrapa em Brasília onde foi colocado explicitamente o PAC, Plano de Aceleração do Crescimento da Embrapa, anúncio de ampliação do quadro da empresa onde serão contratados mais de mil pesquisadores, informações sobre a feitura de novas três unidades, treinamento maciço com retenção de talentos da empresa, citando o Centro de Mato Grosso que, segundo ele, até o final de dezembro estará pronto e em pleno funcionamento. “Também foi discutida a inovação tecnológica e o que a Embrapa espera para sua maturidade de 50 anos no ano de 2023, onde a Embrapa espera ser totalmente internacionalizada. Pra se ter uma idéia a cada semana tem quatro, cinco missões da Embrapa em países fora daqui, principalmente na África que tem demandado muito e outra grande novidade é a Universidade Corporativa da Embrapa, a Embrapa vai se atrelar a Universidade e ser corporativa”, explica, acrescentando que o CNPA está se adiantando a isso, e que recentemente foi feito a primeira defesa de tese de doutorado junto á Universidade Federal de Campina Grande com orientação de profissionais daquela casa de pesquisas, tese que evidencia algodão colorido com ramos curtos, próprio para pequenos produtores. “E o pensamento futuro da unidade é em sincronia com o PDF da instituição como um todo que é a Embrapa junto com as duas Universidades daqui e a Estadual a gente criar uma pós-graduação diferenciada na produção de oleaginosas e fibrosas”, explica Beltrão dizendo representar uma pós-graduação especial visando, principalmente bioenergia através da produção da matéria prima que são os óleos vegetais.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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