Cidade de Casserengue se propõe começar trabalho com beneficiamento do Umbu

O município de Casserengue possui anualmente uma das maiores safras de Umbu do Curimatau paraibano e, neste aspecto, as entidades parceiras do município estão desenvolvendo um projeto de beneficiamento da safra do produto este ano já de olho no mercado associado aos programas governamentais que compram, através da Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, o produto para utilização nos programas sociais dos governos locais.

A equipe do Programa Domingo Rural conversou com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Casserengue(STR), Maria Celina(foto direita), que informou sobre os objetivos da entidade dos agricultores em trabalhar o beneficiamento da fruta com as famílias de agricultores que já receberam cursos de capacitação de como manejar o produto que quando bem manejado ganha a capacidade de conservação durante toda a entressafra.”Acho que uma coisa importante para o município é resgatar a cultura do município, com relação a cultura do umbu é uma geração de renda que o agricultor deve se apropriar e acho que o que falta no momento é a estrutura onde eles possam se abastecer do que é deles”, explica Celina, acreditando que diversas entidades estarão juntas no projeto de inclusão social citando como exemplo a AS-PTA, Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, Emater local e a prefeitura municipal.

O papel das entidades, acredita, será buscar as condições estruturadoras e os conhecimentos juntamente com os agricultores para que possa beneficiar o produto no período da safra, guardando-o para levar ao mercado no período em que já não exista safra do produto, período em que o mercado ajustará o preço dentro da relação oferta/procura. “A gente vai se reunir e decidir como fazer pra buscar para àquelas pessoas que não tem, e como utilizar o umbu em doces, a geléia, que acho que hoje é da fruta que tem no município e não é utilizado por conta desse desperdício”, lamenta.

Ela disse acreditar no potencial do mercado privado e nos programas governamentais devendo as entidades começar um trabalho com a cultura que sirva de referência para as diversas entidades no semi-árido brasileiro. “Eu acho que um recado que eu deixo é que todas as comunidades comecem a nos alertar para que possamos realizar essa capacitação”, finaliza.

Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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