A Comissão dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável da Paraíba vai estar com o secretário da SEAFDS, Secretaria da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, Bivar Duda, no próximo sábado(12), para entrega de um documento contendo um conjunto de reivindicações de políticas públicas(Clique e leia (Clique e leia), com base no programa de distribuição de sementes para os municípios paraibanos a partir de ações locais trabalhadas pelo CMDRS de cada municipalidade.

No documentado que, segundo o presidente da Comissão, Manoel Monteiro dos Santos, Mazinho, já protocolado junto ao gabinete do governador, o pedido é para com a atenção por parte do governo, através da SEAFDS, para com o aprimoramento de um conjunto de ações práticas ao desenvolvimento local a exemplo da Política Estadual de Distribuição de Sementes no âmbito de todo território paraibano para que as famílias agricultoras recebam para o plantio em tempo hábil de acordo com princípios que já estão abordados na Lei 7.298, de 27 de dezembro de 2002. “Infelizmente essa lei não é implementada na maior parte dos municípios paraibanos e as sementes que chegam (com grande atraso para o plantio), são adquiridas em empresas onde além de serem sementes transgênicas, utilizam em seus processos de produção, armazenamento e distribuição conservantes químicos que interferem na qualidade e manutenção de variedades genéticas, ocasionam a dependência dos agricultores ora para as empresas, ora para o governo, uma vez que muitos

são os relatos por todo estado de famílias rurais que não conseguem multiplicar as sementes na safra subsequente quando utilizadas as sementes do Programa Estadual de Distribuição de Sementes.

Ao dialogar com Stúdio Rural, Monteiro explicou acreditar ser possível criar as condições para que a agricultura familiar receba a semente levando em conta a época do inverno no interior paraibano para o semeio em tempo ideal, já que há uma sintonia política do movimento alinhado com o governo a partir das ações do secretário Bivar. “Estamos entregando um documento em que está incluso o sentimento de uma luta contínua da agricultura familiar paraibana objetivando receber semente com a qualidade exigida por todas as representações camponesas e que seja de forma antecipada para que a semente seja colocada no solo no tempo certo”, explica aquela liderança, afirmando que sucesso no plantio de sequeiro tem tudo a ver com o tempo certo do plantio, qualidade da semente, dentre outras ações empreendidas pelas próprias famílias camponesas e entidades locais como corte de terra, troca de experiências na assistência e acompanhamento técnico.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural