Contratadas do Incra vão monitorar bancos de sementes crioulas em assentamentos paraibanos

SR220915aAs entidades contratadas pelo Incra para prestar Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nos assentamentos da reforma agrária na Paraíba vão acompanhar o trabalho dos assentados que atuam como guardiões das sementes crioulas ou, como também são conhecidas, “sementes da paixão”, que são variedades locais cultivadas há gerações pelos agricultores familiares.

A informação é da assessora de comunicação do Incra-PB, Kalyandra Vaz, justificando que com a coordenação do Instituto de Assessoria à Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS), os técnicos das entidades de Ater vão participar de oficinas de sensibilização e orientação para a formação de novos bancos de sementes nos assentamentos paraibanos onde ainda não existe a tradição de guardar sementes crioulas além de fortalecer a parceria com a Articulação do Semiárido Paraibano (ASA/PB) e toda a rede estadual de sementes através de intercâmbios.

Aquela assessora explica que, conforme o agrônomo e articulador do IDS Walter Vasconcelos, caberá às entidades de Ater que atuam na Paraíba identificar e catalogar os bancos de sementes existentes, acompanhar o estoque de sementes e o trabalho desenvolvido pelos agricultores que atuam como guardiões dessas reservas comunitárias de sementes com o objetivo de promover intercâmbios entre agricultores assentados das diversas regiões do estado e de estimular as trocas de sementes de modo a ampliar a rede estadual de bancos de sementes.

Ao dialogar com Stúdio Rural, Vaz explicou que o IDS iniciou o trabalho de fortalecimento dos bancos de sementes no final de 2014, quando realizou uma “jornada agroecológica” para mapear os guardiões e bancos de sementes, bem como outras experiências agroecológicas e os recursos hídricos existentes nos assentamentos da reforma agrária na Paraíba. “O trabalho foi desenvolvido por Vasconcelos e por outros dois articuladores do IDS, a bióloga Cláudia Reis e o zootecnista Sérgio Alves”, reforça aquela jornalista acrescentando que a dupla visitou todos os territórios atendidos pelas entidades de ater e iniciaram a sistematização dos dados sobre os bancos de sementes da paixão.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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