Desafios para produzir alimentos saudáveis no semiárido é tema de seminário em Picuí

A cidade de Picuí, Curimataú paraibano, sediou o seminário Desafios para Produzir Alimentos Saudáveis no Semiárido num processo de compartilhamento de conhecimentos entre agricultores familiares, pesquisadores, especialistas, acadêmicos, técnicos, colaboradores e representantes da sociedade civil e de governos discutindo estratégias sustentáveis de produção de alimentos.

Promovido pela Agência Xique Xique, o evento aconteceu no auditório daquela prefeitura fazendo um balanço inicial sobre a realidade com seus entraves e alternativas a partir da palestra sobre a Produção de alimentos no semiárido: Desafios e oportunidades; Perspectivas para a produção de alimentos saudáveis no semiárido e Políticas públicas e incentivos governamentais para a produção de alimentos, trabalhados por profissionais da área construindo debates com a plateia. “O seminário abordou questões centrais como o manejo sustentável da água, técnicas de cultivo adaptadas ao clima semiárido, preservação ambiental e políticas públicas voltadas para a segurança alimentar. Especialistas destacaram a importância de fortalecer a agricultura familiar de forma sustentável, introduzir tecnologias apropriadas para o semiárido e incentivar práticas agroecológicas como alternativas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na região”, explica a assessoria do evento.

Além da palestra, acrescenta aquela assessoria, o evento contou com painéis temáticos de fundamental importância de convivência a exemplo do 1º painel abordando as “Perspectivas para a Produção de Alimentos Saudáveis no Semiárido” onde representantes de instituições da sociedade civil, Adriana da Quixaba; o Coordenador do Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Curimataú, Everaldo Andrade da Costa; a representante da Arribaçã, Isabel Cristina; Leoberto Balbino da Cunha, da Cooperativa Agroindustrial do Seridó e Curimataú Paraibano (COOASC) e José da Costa Júnior, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Picuí, discutiram e deram suas contribuições numa dinâmica com mediação do sócio fundador da Agência Xique Xique, vereador Adriano Sousa Leite. “Os agricultores locais compartilharam histórias de sucesso em práticas sustentáveis, demonstrando que, mesmo enfrentando tantos desafios burocráticos ou não, é possível alcançar bons resultados por meio da união entre conhecimento científico e saberes tradicionais a exemplo da Associação de Mulheres da Comunidade Quixaba que produz e comercializa doces e geleias”, reforça.  “O palestrante João Macedo Moreira, especialista na área de engenharia florestal enfatizou que produzir alimentos saudáveis no semiárido é possível, mas exige inovação, políticas públicas consistentes e o engajamento das comunidades locais”, complementa.

Ainda conforme aquela assessoria, o 2º painel teve a mediação de Antônio Junio da Silva, engenheiro agrônomo da Agência Xique Xique, com a temática: “Políticas Públicas e Incentivos Governamentais para a Produção de Alimentos” nesse momento os gestores das instituições governamentais Anderson Maurício do Nascimento – Gerente de Operações da Conab/PB, Cícero Gregório de Lacerda Legal – SFDA-PB, José Marcílio – SEBRAE, Marcos Faro Eloy Dunda /INCRA SR-18/PB, Marenilson Batista da Silva – DATER/MDA, Ramildo Porto Farias e Silva do BNB, Antônio Fernando Guedes dos Santos da EMPAER, Marcelo Dias da Embrapa Algodão e José Ranieri Santos Ferreira – Prefeito de Picuí/PB, tiveram a oportunidade de expor as ações que estão sendo executadas para amenizar os desafios de produzir  no semiárido. “Após as discussões os agricultores e representantes de instituições da sociedade civil apresentaram sugestões e encaminhamentos necessários para o avanço da produção de alimentos saudáveis no semiárido, na oportunidade o deputado Chió fez uma fala importantíssima, colocando que o maior impedimento para o desenvolvimento das ações, ou seja, a interiorização do desenvolvimento é a famigerada burocracia, se colocando à disposição para ajudar nesse processo de construção coletiva e soma de forças e energias positivas” complementa.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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