Embrapa realiza Dia de Campo e apresenta pesquisa para cultivo irrigado de maça no semiárido
A Embrapa Semiárido realizou no último dia 20 um dia de campo sobre Cultivo da Macieira no vale do São Francisco em evento que se iniciou no auditório da instituição, com a apresentação do projeto Cultivos Alternativos e, em seguida, uma visita ao Campo Experimental de Bebedouro, onde está instalada, desde 2007, uma coleção de plantas dessa fruteira.
A informação é do assessor de comunicação da Embrapa Semiárido, Marcelino Ribeiro, justificando que o pesquisador daquela unidade, engenheiro agrônomo Paulo Roberto Coelho Lopes, coordenou os trabalhos e explica que, nesta área, está se começando a colher informações técnicas importantes sobre o desempenho da cultura em style=mso-spacerun: yes> condição semiárida tropical e que os resultados obtidos nesse plantio experimental são promissores com os testes realizados nos dois primeiros anos de cultivo, conseguimos induzir a floração e produzir frutos de boa qualidade.
Ribeiro lembra que a maçã é uma fruta de clima temperado e que no Brasil, as áreas de cultivo estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste, grande parte em locais de altitude em torno de 1000 m e que os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo respondem por 98% da produção nacional. A fruteira está entre as de maior volume comercializado no país, explicou, acrescentando que na adaptação da espécie para cultivo no ambiente semiárido, a pesquisa tem sido desafiada a superar questões como a superação das diferenças climáticas. Das variedades avaliadas no campo experimental da Embrapa Semiárido, a que é menos exigente em frio, precisa de 300 a 350 horas de frio, com temperatura em torno de 70 C para a brotação. No submédio do vale do São Francisco, onde está situado o polo de fruticultura irrigado Petrolina/PE e Juazeiro/BA, nos meses considerados mais frios, junho e julho, a média da temperatura mínina varia de 18 C a 20 C, complementa.
Aquele assessor lembra ainda que a pesquisa com a macieira integra o projeto Integração e avaliação de culturas alternativas para as áreas irrigadas do semiárido brasileiro, que é apoiado pela Codevasf, Banco do Nordeste e Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco Facepe.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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