Entidades e agricultores do Polo discutem plantio da batatinha safra 2014

Agricultores e entidades do Polo Sindical e das Entidades da Agricultura Familiar estiveram reunidos durante esta quinta-feira(2404) no Convento Ipuarana, em Lagoa Seca com o objetivo de fazer um balanço do trabalho de soerguimento da batatinha agroecológica no Território Agroecológico da Borborema e fazer o planejamento das ações a serem empreendidas no plantio diversificado da cultura nesta safra 2014.

Stúdio Rural compareceu ao evento e conversou com o assessor técnico da ONG AS-PTA, Emanoel Dias que confirmou ter sido encontro pra fazer um balanço do trabalho da batatinha no ano de 2013 com todo o processo da formação dos conhecimentos e experimentações, do monitoramento da produção, da articulação política com as organizações e também para fazer um planejamento para esse ano 2014 e, também, no processo de organização dos mercados já que a cultura vem tendo amplo crescimento na produção e produtividade desde o ano de 2011 o que tem feito com que o produto já ocupe espaço nas feiras agroecológicas, nas feiras livres no PAA, PNAE dentre outros. “A gente fez uma comparação agora dos resultados, então, por exemplo, 2011 foram produzidos aqui na região 47 toneladas de batata; em 2012 89 toneladas de batata e em 2013 foi 212 toneladas de batata. Então esse material chegou na região, está se adaptando as condições, os agricultores estão aprendendo como armazenar, como lhe dar, como cuidar dela e no ano passado teve uma chuva aqui na região da Borborema mais favorável do que nas outras regiões do estado e a produção foi importante porque tive uma produção de 212 toneladas que aí foi vendido batata no PAA, PNAE, feiras agroecológicas, na feira livre, foi encaminhado para algumas Ceasas do Recife, João Pessoa, de Natal e essa batata circulou aqui na região com uma cifra de mais de R$ 280 mil reais que rolou aí entre os agricultores e comerciantes e que gerou renda aqui na região”, comemora Dias ao dialogar com Stúdio Rural lembrando que o trabalho de base foi feito com início de pouca credibilidade, mas de muita esperança por parte de entidades e pessoas.

Dias informou que durante os últimos três anos as diversas entidades trabalharam de olho na diversidade de cultivos e culturas já que traziam experiência de uma cultura que faliu no passado por ter como característica a diversidade e a nova prática começou a dar resultados positivos. “Aqui nesse território a gente tem muito essa ação em rede, as organizações se organizam na luta de uma causa, então uma coisa é uma entidade levantar uma bandeira, mas quando um conjunto das entidades levantam uma bandeira, a possibilidade de negociação, de articulação política é bem maior, então é assim: a gente inicialmente teve essa vinda desse material a partir da pesquisa com a Embrapa, o material se adaptou, deu certo, as organizações fizeram uma solicitação pra o governo do estado e ainda na gestão da Agricultura Familiar foi comprado 950 caixas, então o governo assumiu um papel, além disso também teve uma possibilidade forte aí na própria manutenção do frigorífico, então hoje foi socializado também que nos últimos três anos o frigorífico foi reorganizado, foi trocado algumas máquinas lá e hoje os agricultores têm a certeza que choveu, plantou a batatinha no ano que vem o frigorífico vai estar aberto porque do jeito que ele está lá tem uma garantia, uma seguridade do que a gente está fazendo”, explica.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
Foto style=mso-spacerun: yes>   : Ermaela Freire

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