Famílias agricultoras com trabalho da apicultura na agricultura familiar dos municípios de Caicó, São João do Sabugi e Serra Negra, Seridó do Rio Grande do Norte; e do município de Várzea, na Paraíba, participaram de um mini curso sobre beneficiamento de cera alveolada e feitio do bife proteico para abelhas com ferrão.

O curso foi parte de uma série de três etapas e aconteceu durante o último domingo, 18 de setembro, na comunidade Riacho de Fora, zona rural de São João do Sabugi, numa parceria do Senar e entidades da agricultura familiar da região. “Tivemos um curso básico para aqueles que querem se iniciar na criação de abelhas, devido a pandemia esse curso foi simplificado para três dias, antes eram cinco; tivemos a parte teórica e a prática que se dá no campo, então foi resumido à três dias, estava faltando o conhecimento do beneficiamento de cera, beneficiar a cera e fazer as lâminas de cera alveolar, então eu fiquei responsável para, através do Senar, que foi quem ministrou o curso através de Leon Dênis, aí de Campina Grande, e depois eu fiquei de fazer essa prática pra mostrar para os alunos como era o beneficiamento da cera, então nossa realidade aqui hoje é outra, nós estamos numa região do semiárido em plena seca, mas é possível sobreviver da apicultura”, explica o apicultor Nilson Marinho Filho ao dialogar com Stúdio Rural.

Marinho explicou que o ano 2022 está sendo propício para a apicultura já que as chuvas aconteceram de forma relativamente bem distribuídas oferecendo condições de uma florada bem diversificada e permanente ao logo destes meses do ano. “Esse ano aqui as chuvas foram muito boas, não foi chuva pra encher açudes de grande porte, mas choveu praticamente sete meses, então para a atividade da criação de abelhas foi ótimo, muito bom para atividade com colheitas de mel boas”, explica aquele apicultor dizendo já trabalhar com quatro produtos da abelha que são: cera, mel, própolis e pólen.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural