Fogo nos canaviais paraibanos preocupa e provoca reunião de canavieiros e Energisa
Representantes da Energisa, do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool (Sindalcool) e da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) reuniram-se no último dia 09 para debaterem a questão das queimadas nos canaviais paraibanos.
Segundo informações da assessoria da Asplan, durante o encontro, o grupo comprovou que o fogo realizado durante o dia e passível de atingir as redes de alta tensão é criminoso e feito por pessoas não qualificadas, que não tem ligação com os produtores nem com as indústrias sucroenergéticas locais. Segundo as informações apresentadas, os danos à rede elétrica por causa das queimadas têm acontecido principalmente no período que vai de outubro a fevereiro época mais seca do ano – durante o dia e nos finais de semana, o que comprova a intenção criminosa, visto que não há fogo programado para corte de cana nesse horário e dias, explica aquela assessoria.
Ainda segundo aquela assessoria a reunião aconteceu na sede da Energisa, em João Pessoa e, dentre os participantes, contou com a participação do diretor presidente da Energisa Paraíba, André Theobald e do presidente executivo do Sindalcool, Edmundo Barbosa, além de executivos da empresa de concessão de energia da Paraíba. De acordo com o diretor da Asplan, Oscar de Gouvêa, que participou da reunião junto com o presidente da Associação, Murilo Paraíso, os produtores e industriais não realizam queimadas que não sejam programas e com amplo aparato de segurança, planejamento, além de equipamentos apropriados, como carros-pipa, explica.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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