Instituto intensifica ações de preservação dos solos do Semiárido
Para desenvolver projetos de combate à desertificação e preservação dos solos da região semiárida o Insa pesquisa desde técnicas comunitárias tradicionais até processamento de imagens de satélites.
A informação é da assessoria daquele instituto, explicando que de acordo a UNCCD (Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas) o Semiárido é a região mais atingida pelo processo de desertificação no Brasil e que hoje na região semiárida existem seis Núcleos de Desertificação com características de solos muito degradados: Gilbués (PI), Irauçuba (CE), Seridó (RN), Cabrobó (PE), Cariris Velhos (PB) e Sertão do São Francisco (BA). “Ignácio Hernan Salcedo, ex-diretor do Insa e doutor em ciências dos solos, explica que os solos do Semiárido são pobres e rasos, com predominância de quatro tipos: latosolos (19%), neosolos litólicos (19%), acrisolos (15%) e luvisolos (13%), representando 66% dos solos que cobrem a Caatinga”, explica lembrando que, conforme dados, o Semiárido brasileiro reúne todos os pré-requisitos estabelecidos pela ONU para ser classificado como área suscetível à desertificação numa área que envolve 1.135 municípios espalhados por uma área de 969.589.4 km² e população estimada em 24 milhões de habitantes – é considerado o mais populoso do mundo, somando-se a esses dados uma média pluviométrica anual de 300 a 800 mm e indicadores sociais preocupantes – em 60,09%
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural
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