Maniçoba como alimentação do rebanho é destaque em Programa Esperança no Campo e Domingo Rural

Evidenciar a maniçoba como importante produto na alimentação do rebanho a partir de pesquisas desenvolvidas e práticas implementadas em unidades rurais do semiárido foi uma das metas trabalhadas no Programa Esperança no Campo da Rádio Queimadas FM e Programa Domingo Rural da Rádio Serrana de Araruna no último final de semana.
Entrevistado na programação, o professor aposentado pela UFPB/CCA/Areia e agropecuarista, Anselmo Rodrigues de Oliveira, falou sobre a experiência que ele vem desenvolvendo na Fazenda Pedra Rica, município de Barra de Santana, com a conservação da cultura, plantio integrado, tratos culturais e as formas que estão sendo utilizadas para a fenação, conservação em silos e o processo de distribuição do produto na alimentação do gado. “A maniçoba é uma planta nativa do nosso semiárido, com uma boa capacidade de recuperação após o corte e é provida rizomas, batatas que mantém a sua condição de enfrentar os períodos secos sem maiores problemas. O grande problema da maniçoba durante muitos anos foi o ácido que contém no seu conteúdo alimentar chamado ácido cianídrico que, naturalmente, embebeda e chega matar os animais, no entanto esse ácido cianídrico é volátil e quando ele é manejado, picotado na forrageira ele tende a volatizar, deixando um alimento de excelente qualidade tanto em fibra quanto no nível proteico, chegando a se assemelhar a proteína da torta de algodão”, explica aquele empreendedor rural ao dialogar com nosso público ouvinte Queimadas FM e Serrana de Araruna AM.
Anselmo detalhou o trabalho que fazendo com a cultura e garante que já tem sido utilizado como referência para muitos agricultores e agricultoras pecuaristas que visitam a propriedade rural. “Além de eu conservar, deixei uma área lá reservada e ela absorveu minha ideia e está bastante se desenvolvendo na área, e aí existe milhares de plantas novas e eu tenho feito mudanças dessas plantas no sentido de alinhar elas pra facilitar a colheita, eu tenho feito duas colheitas por ano e vejo que tem uma tendência de eu fazer a terceira colheita por ano, isso tem me dado em torno de quatro a cinco toneladas por hectare e que normalmente eu fazendo mais esse manejo espero chegar as doze toneladas”, explica, comemorando, Anselmo Rodrigues.
Fonte : Stúdio Rural / Programa Domingo Rural




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