Ministério faz auditória e certifica unidades paraibanas agroecológicas no município da Prata e Remígio

SR210518bRepresentações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA) realizaram auditoria de manutenção do OPAC, Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica(Rede Borborema de Agroecologia) com reuniões envolvendo agricultores e visitas de inspeção nas áreas de produção desenvolvidas pelo Conselho de Ética e pela Comissão de Avaliação, ambas compostas pelos próprios agricultores familiares, além de análise de documentos da Rede Borborema de Agroecologia.

Conforme o pesquisador da Embrapa Algodão e membro da Comissão Estadual de Produção Orgânica, Marenilson Batista da Silva, a finalidade foi verificar in loco como é que está todo o andamento do trabalho de certificação participativa pela rede Borborema de Agroecologia.  “A visita de auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é uma visita que busca fazer uma auditoria de manutenção da rede Borborema de Agroecologia que é uma certificadora participativa dos produtos da agricultura familiar e da reforma agrária e com ênfase especial no algodão em consórcios agroecológicos”, explica o pesquisador Batista da Silva ao dialogar com Stúdio Rural justificando que a visita aconteceu de 15 à 17 últimos no Assentamento Queimadas, no município de Remígio; e no Assentamento Zé Marcolino, município Prata, no Cariri Ocidental paraibano.

Batista explicou que os técnicos do MAPA percebam o conjunto das ações desenvolvidas nas diferentes microrregiões tomando como exemplo o grau de desenvolvimento da cultura do algodão que está em pleno desenvolvimento no Cariri e apenas em época de plantio na região Agreste paraibano.  “No cariri as chuvas chegaram mais cedo, no mês de março já foi plantado o algodão lá, temos um algodão com mais de 60 dias, ou seja, uma cultura quase consolidada com um algodão muito promissor, no ano passado tínhamos apenas três agricultores plantando, neste ano já vai ser mais de vinte plantadores de algodão naquela região da prata e esperamos que mais gente possa plantar porque dados da pesquisa estão mostrando que é possível ter neste sistema de produção a capacidade de produzir o algodão orgânico e, neste sentido, a Embrapa está sempre presente com sua pesquisa participativa pra garantir esse aprimoramento dos sistemas”, explica Batista dizendo que as experiências participativas têm demonstrado possibilidades de produção, produtividade e mercado e lembrou que a região do Agreste só efetivou seu plantio durante as primeiras semanas de maio.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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