Ministra das Mulheres e movimentos discutem violências e políticas públicas em MS

A ministra das Mulheres Cida Gonçalves participou, no último dia 30, da audiência pública Violência contra as Mulheres e o Feminicídio em MS: todas e todos no combate à misoginia, realizada no Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), numa articulado do deputado estadual Pedro Kemp, e fez parte da agenda que a ministra cumpriu em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, para mobilizar a sociedade e o poder público no enfrentamento à misoginia e ao ódio contra as mulheres.

Conforme a assessoria daquele ministério, a ministra denunciou que a misoginia tem sido amplamente reiterada em redes sociais e em grupos ditos masculinistas, conhecidos como ‘machosfera’ e explicou que estes grupos organizados têm um vocabulário próprio comum e, geralmente violento, que se refere às mulheres com palavras de baixo calão, ofensivas e misóginas. “Outra forma de violência contra as mulheres marcada pela misoginia e lembrada por Cida Gonçalves foi a violência política de gênero. De acordo com o Censo das Prefeitas (referente ao mandato 2021-2024), realizado pelo Instituto Alziras, 58% das prefeitas sofreram assédio ou violência política pelo simples fato de ser mulher. Dentre os obstáculos citados pelas entrevistadas para ser mulher na política, 26% referem assédio ou violência simbólica e 34% relatam desmerecimento de seu trabalho ou de suas falas, explica.

Ainda conforme aquela assessoria, Cida Gonçalves encerrou sua fala na audiência pública destacando que não podemos aceitar que mulheres sejam silenciadas por meio de ameaças, desqualificações, “cancelamentos”, injúrias, calúnias e difamações, e, no limite mais extremo da misoginia, por meio do feminicídio. “A agenda da ministra Cida Gonçalves em Campo Grande/MS também contou com uma coletiva de imprensa, quando a ministra destacou o pacote de ações lançado pelo Governo Federal no Dia Internacional das Mulheres, além de ações voltadas para Mato Grosso do Sul”, complementa.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural / Ascom

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