Mobilização no Semiárido contabiliza 300 mil cisternas, 4,8 bilhões de litros d’água e R$ 540 milhões de reais

Mais de 300 mil cisternas de placas com capacidade para 16 mil litros de água e montante geral de cerca de 4,8 bilhões de litros de água é parte de um balanço feito pelas comissões municipais que trabalham a construção de cisternas e o processo de mobilização social através da Unidade Gestora Serviço Pastoral dos Migrantes, em evento que aconteceu durante dois da semana passada em Campina Grande. Além desses dados, outro dado importante apontado pelas entidades e representações diversas presentes na reunião é o fato de que a construção das cisternas em todo o semiárido já distribuiu cerca de R$ 540 milhões de reais divididos entre mobilizações iniciais, capacitações de pedreiros cisterneiros e cisterneiras, mão-de-obra e material para a construção que consiste em arame, cimento, areia, brita dentre outras.

style=FONT-FAMILY: ?Arial?,?sans-serif?; FONT-SIZE: 10pt>Neste domingo(07 de novembro), Domingo Rural conversou com o coordenador do Serviço Pastoral dos Migrantes e membro executivo da ASA Brasil e ASA Paraíba, Arivaldo Sezyshta, fazendo um balanço dos trabalhos já desenvolvidos na região semiárida no tocante ao processo de mobilização e construção de 1 milhão de cisternas. “A cisterna é uma ferramenta pra se chegar as comunidades, para mobilizar, capacitar, porque junto com a cisterna chega o dinamismo da organização da articulação e outras políticas públicas acabam sendo implementadas também, por exemplo, hoje o programa está iniciando já a construção de cisternas nas escolas, certamente ao discutir a cisterna na escola na capacitação e mobilização vamos acabar enfrentando outras questões e a necessidade de outras políticas públicas”, explica Ari, dizendo tratar-se de uma nova forma de fazer controle social a partir da mobilização das comunidades, demonstrando que a meta principal não é simplesmente chegar ao quantitativo de 1 milhão de cisternas e sim a construção e execução de um projeto com mobilização, construção e gestão em todo o processo, práticas e políticas de convivência com o semiárido brasileiro.

style=FONT-FAMILY: ?Arial?,?sans-serif?; FONT-SIZE: 10pt>Ao contatar com os ouvintes das emissoras parceiras, Ari falou sobre as grandes mudanças e avanços acontecidos a partir da mobilização social na região e falou sobre diversas outras ações integradas que vem garantindo o desenvolvimento econômica, social e ambientalmente sustentável da região. “O programa fomenta também o comércio local, por exemplo com a construção cível, embora a gente obedeça toda a exigência legal das cotações e enfim o mais interessante é que muito do comércio local tem se dinamizado com a construção de cisternas. A gente já falou que são mais de 540 R$ milhões que a ASA tem movimentado nesses dez anos em todo o semiárido e isso, com certeza, acaba substanciando os municípios. Hoje também com o Programa Uma Terra e Duas Águas nós estamos falando de produção de muda, de verduras, de frutíferas, de criação animal, de sementes e enfim movimenta a economia local e também já pensando na comercialização dos produtos que acaba agregando valor a família agricultora que já tem o seu direito a água, garantido direitos e começa a se preocupar com outros direitos como é a questão da produção, comercialização e a melhoria da qualidade de vida”.

style=FONT-FAMILY: ?Arial?,?sans-serif?; FONT-SIZE: 10pt>“O recado é sempre de motivação, nós estamos falando em garantia de direitos, acho que as pessoas devem se despertar para o novo tempo de Brasil, de Paraíba, se descobrir portadoras de direitos pelo fato de serem agricultores e agricultoras com mais razão porque historicamente nós falamos de direitos negados, são 500 anos de direitos negados, então ao descobrir que tem direito a ter uma cisterna a família descobre que tem direito a outros direitos, direito a ter direitos. E nós estamos aí como ASA, como Articulação do Semiárido e como entidade como é o caso do Serviço Pastoral dos Migrantes pra contribuir nesses processos naqueles territórios que nos toca atuar com muita alegria, com muita vontade de acertar e chamando as famílias, particularmente as famílias da zona rural pra se mobilizarem para participarem desses processos que quanto mais participação, mais direitos garantidos”, aconselha aquela liderança para finalizar sua participação.

style=FONT-FAMILY: ?Arial?,?sans-serif?; FONT-SIZE: 10pt>Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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