Objetivando falar sobre um trabalho de pesquisa para identificar os níveis de risco climático na produção da palma forrageira que vem sendo desenvolvido por pesquisadores e pesquisadoras da Embrapa Semiárido em parceria com a UFRPE, dentre outras, e que foi apresentado na sede da Sudene, no último dia 25 de setembro, o pesquisador da UFRPE, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Thieres George Freire da Silva; e a pesquisadora da Embrapa Semiárido de Petrolina, Magna Soelma Beserra de Moura, participaram do Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

“No dia 25 de setembro a gente se reuniu em Recife, lá na Sudene, justamente pra poder validar os resultados que a gente vem pesquisando nos últimos quatro anos com a palma forrageira. Qual é o objetivo dessa reunião? É justamente verificar se o Zoneamento de Risco Climático da Palma Forrageira condizia com a realidade de campo, ou seja, o zoneamento de risco ele nada mais indica quais os municípios em que pode ser plantado a palma forrageira, qual o período do ano e qual o risco de se plantar e de realmente se obter uma boa produtividade. Com os resultados em que a gente fez essa validação a gente percebeu que muito se enquadrou com o que a gente esperava, em dizer qual o nível de potencial de cada município do Nordeste brasileiro e também de Minas Gerais e Espírito Santo para adotar a cultura da palma”, explica Thieres George Freire em contato com Stúdio Rural e o público Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo.

“Nesse evento nós fizemos uma síntese de quatro anos de experimentos de campo que foram conduzidos, na estação de nossos parceiros, lá em Serra Talhada do IPA que é o Instituto Agronômico de Pernambuco com trabalhos conduzidos por uma equipe liderada pelo professor Thieres lá de Serra Talhada, trabalhos muito bons em que participamos efetivamente tanto no campo quanto, posteriormente, na análise desses dados pra gerar os indicadores técnicos utilizando a nova metodologia do zoneamento agrícola de risco climático na palma forrageira”, explica a pesquisadora Magna Soelma Beserra em contato com nosso público ouvinte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural