Posse da nova chefia da Embrapa é tema de Domingo Rural e Universo Rural desta semana

A possa da nova chefia da Embrapa Algodão Campina Grande, liderada pelo chefe geral Sebastião Barbosa, foi tema evidenciado no Programa Universo Rural da última sexta-feira(14/03) e no Programa Domingo Rural do domingo(16/06) via Rádio Serrana de Araruna, Rádio Bonsucesso de Pombal e Rádio Queimadas FM com entrevista concedidas por pesquisadores e lideranças ligadas ao agronegócio brasileiro.

A posse aconteceu no auditório da Fiep, em Campina Grande, e contou com funcionários de unidades diversas da empresa de pesquisas, de representações de empresas estaduais de pesquisas, do governo federal, governo do estado, municipais dentre outras.

Mário Borba é presidente do Sistema Faepa/Senar e ao conversar com Stúdio Rural, falou sobre o papel desenvolvido pela Embrapa via Transferência de diversas unidades espalhadas nos estados, relembrou o ex-chefe Napoleão Beltrão que faleceu em 2013 e falou sobre as perspectivas com o novo chefe e as chefias que assumiram a unidade Campina Grande para o crescimento do agronegócio e da agricultura familiar. “São desafios que temos aí, como ele(Sebastião Barbosa) falou na questão do algodão colorido, na implantação do algodão, um desafio muito grande quando ele fala que para a produção da Coteminas a Paraíba o que a Coteminas beneficia num dia e então é um desafio muito grande nessa área do algodão e também uma coisa que ele deixou bem claro aí para aqueles que fazem agricultura familiar que se a agricultura familiar não procurar também a ciência, a pesquisa, a tecnologia ela não vai fazer parte nunca desse agronegócio. É preciso quebrar esse preconceito de que a agricultura familiar tem que ser do pequeno e do miserável, o agricultor familiar ele também precisa se qualificar, ele precisa ter tecnologia através da ciência da pesquisa pra que ele possa ganhar dinheiro porque o produtor não quer viver arrastando uma enxada”, explica Borba dizendo que o Sistema tem sido parceiro e pretende continuar na parceria com as unidades da Embrapa.

Diretor presidente da Empresa Estadual de Pesquisas Agropecuárias da Paraíba(Emepa), Manoel Duré dialogou com os ouvintes das nossas emissoras parceiras dizendo que as Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária(Oepas) estarão dialogando com a nova chefia buscando intensificar a pesquisa na diversidade de cultivares e, desta forma, fortalecer a agricultura e pecuária do estado e região. “Eu acho que o ajuntamento dessas culturas só faz fortalecer a agricultura de nosso estado, o algodão é importante, bem como o sisal e outras oleaginosas para que a gente possa realmente fazer com que o agricultor tenha mais uma renda e melhore a situação e cada dia vez mais a situação de vida dele e da comunidade a qual pertença”.

Marenilson Batista é pesquisador da unidade campinense, participa do encontro e de nossos programas radiofônicos dizendo que tem início um novo ciclo na Embrapa já que um grupo durante muito tempo administrou a empresa e hoje chega o novo chefe trazendo uma bagagem de experiência e que o quadro de pessoal da unidade e a sociedade organizada esperam um olhar especial sobre a questão da agricultura familiar, sobre a questão do semiárido, sobre a questão do Nordeste em que historicamente culturas como o algodão, sisal, amendoim, o gergelim, a mamona foram culturas que alimentaram a agricultura familiar por serem culturas com capacidade de complemento de renda. “Nesse sentido espera-se que a Embrapa permaneça numa linha que possa estar servindo o povo, que possa estar fortalecendo o conjunto de políticas públicas existentes”, explica batista que, no estado, é militante político social, foi delegado federal do MDA e secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca e garante que o sucesso da pesquisa está relacionado ao processo participativa da sociedade civil organizada colocando suas demandas e aspirações. “Veja o seguinte: a pesquisa é direcionada para o conjunto de demandas existentes, eu acho que esse é o momento também dos movimentos sociais da agricultura familiar exigir, solicitar, requerer da Embrapa que haja também esse olhar, que coloque recursos, que coloque pessoas com vista a esses produtos também”, explica direcionando seu argumento para a importância da diversidade de cultivares a serem pesquisadas pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias.

Dialogando com Stúdio Rural, o novo chefe Sebastião Barbosa informou ser uma satisfação grande, uma realização profissional e grande responsabilidade administrar uma empresa do porte, mas garante estar preparado já que tem uma competente equipe, muita disposição para o trabalho, ampla experiência e conta com a ajuda de Deus e de todos os interessados no segmento para fazer com que a pesquisa atenda o interesse do desenvolvimento da agropecuária. “Há dificuldades em termos do número de coisas que a gente precisa fazer com o número relativamente pequeno de pessoas e a limitação de recursos, mas a gente precisa de saber estabelecer prioridades; então alguns dos desafios como eu mencionei de baixar os custos de produção do algodão no Serrado a gente já estar enfrentando e esse esforço maior de trazer um algodão diferenciado para o semiárido do Nordeste para beneficiar milhões de pessoas na criação de alternativas de emprego e de renda”, relata em parte de seu diálogo com os ouvintes de nossas emissoras 590 kHz, 1180 kHz e 87.9 MHZ.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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