Procurador Federal participa de encontro em reassentamento de famílias atingidas pela construção de Barragem Acauã

Famílias agricultoras e representações de entidades diversas estiveram participando de um encontro com o procurador da república, José Godoy Bezerra de Souza, no reassentamento Agrovila Águas de Acauã, no município de Itatuba, Agreste paraibano, em evento que aconteceu no último domingo, 28 de julho.

Atendendo convite dos agricultores e agricultoras familiares vítimas das águas da Barragem de Acauã e que a partir de uma luta continuada das famílias e de entidades parceiras, pararam para fazer uma avaliação do conjunto dos resultados das políticas públicas executadas naquela comunidade que conta atualmente com uma propriedade rural comprada pelo Governo do Estado e com ações diversas sendo trabalhadas para viabilizar qualidade de vida e meios de produção agrícola por e para aquelas famílias. “Desde 2015, quando chegou na Paraíba, o procurador tem sido um grande parceiro na luta pelos direitos humanos da população atingida”, justifica a assessoria do Movimento acrescentando que a visita representou momento do procurador conhecer o reassentamento e fazer o acompanhamento das obras além de ser espaço de celebração das conquistas das famílias com um almoço coletivo feito com alimentos agroecológicos produzidos no reassentamento como o feijão verde, quiabo, maxixe, coentro, milho, dentre outros.

Conforme o coordenador do MAB, Movimento dos Atingidos por Barragens, Osvaldo Bernardo, o objetivo é dar continuidade ao conjunto de visitações por parte de representações de governos, órgãos governamentais e entidades diversas como forma de construir uma vitrine expositora do conjunto dos enfrentamentos travados pelas famílias e parceiras, evidenciar o potencial do coletivo das 100 famílias que compõem aquele reassentamento, mas acima de tudo dar sentido ao fortalecimento da luta pelo benefício das outras centenas de famílias vítimas da construção da barragem e que ainda continuam as margens das políticas públicas de reparação desses danos causados as famílias e ao meio ambiente. “Nós estamos focados na agrovila, mas não vamos esquecer das outras comunidades que não foram atendidas, famílias e comunidades que foram atingidas e que não foram relocadas, então vamos lutar pra continuar a vida social como é o caso de Água Paba, Pedro Velho, Riachão, parte de Melancia de Cajá com as políticas públicas e também reforçar a melhora da agrovila que ainda falta como a questão da irrigação em que estamos produzindo de forma de sequeiro na dependência das chuvas e também os outros equipamentos comunitários como escola, praça, campo de futebol e um monte coisas que falta ainda”, reforça Osvaldo ao dialogar com Stúdio Rural.

Osvaldo evidenciou o continuo compromisso e a importância da participação no encontro de professores e alunos da UFPB, UFCG, EMPAER, CEHAP e representantes do SPM, Serviço Pastoral dos Migrantes.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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