Programa Esperança no Campo e Domingo Rural evidenciam curso de viveiricultura de Redentorista com Procase

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Teve início na manhã do último dia 11, na Escola Técnica Redentorista, em Campina Grande, o curso de Viveiricultura destinado a jovens agricultores das microrregiões Cariri, Seridó, Curimataú e Médio Sertão, área do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú(PROCASE) e foi tema trabalhado no Programa Esperança no Campo e Programa Domingo Rural do sábado(13) e domingo(14) com entrevistas trabalhadas com o diretor daquela escola, Padre Luiz Vieira Gomes; coordenador do Procase, Hélio Sila Barbosa; componente da nova turma e mobilizadora social no Território Cariri Oriental, estudante Gracilene Macedo Braz; componente da Secretaria da Agricultura Familiar do Governo do Estado e gerente de recursos humanos do Procase, Maria Aparecida Oliveira de Miranda; e a professora daquela escola, Patrícia Rodrigues Pê que falam sobre o que é o curso, tempo de duração, termos da parceria do Procase com a escola entre outras informações.

“Nós estamos começando hoje o curso de viveiricultores que são jovens do território do Procase, dos cinco territórios que o procase atende que são Cariri Oriental, Cariri Ocidental, Seridó, Curimataú é Médio Sertão que estão iniciando hoje o processo de formação com troca de saberes porque eles já têm o conhecimento e vão aprimorar esse conhecimento pra poder cuidar dos viveiros que já fazem parte dos projetos que já estão nas comunidades deles, nós estamos hoje com vinte jovens de vários municípios iniciando esse curso para que a gente possa, com eles, criar uma rede de viveiricultores pra poder trabalhar a questão da multiplicação e distribuição de mudas das plantas nativas para que possa trabalhar tanto na sua comunidade como em outras comunidades a questão da reestruturação do nosso meio ambiente, então é um curso em que eles ficam nesse final de semana, depois voltam para a comunidade por três semanas, depois retornam fazendo esses momentos de trocar a experiência do dia a dia com o processo acadêmico da formação” explica a gerente de recursos humanos do Procase, Maria Aparecida Oliveira de Miranda.

“Significa o fomento de nosso papel como Escola Técnica Redentorista que é dar oportunidade a jovens, principalmente jovens de baixa renda do entorno de Campina Grande e do Estado da Paraíba, então a gente procura várias parcerias para essas inciativas e é importante a gente ter essa parceria com o Procase, com a Secretaria da Agricultura Familiar do Estado da Paraíba, então essa história nossa de parceria com o estado já é antiga, desde a fundação da escola e a gente quer continuar aprofundando com outras secretarias também do estado da Paraíba”, explica o diretor daquela escola, Padre Luiz Vieira Gomes assegurando acreditar que a escola formará um excelente quadro já que são jovens que têm vivências com a realidade territorial e com as organizações sociais e governamentais locais com ênfase especial nas questões ambientais.

“Vejo como uma ação positiva, começamos hoje com aula muito criativa que fala sobre nossa realidade e as ações de nossos antepassados, abordando como se dar as trocas de conhecimentos com nossos pais e nossos avós, fizemos uma redação positiva porque a gente começa aprendendo com a apresentação da experiência de cada um e tem coisas que a gente vive em comum com os demais que vivem no campo”, comenta a jovem agricultora e mobilizadora social no Território do Cariri Oriental, Gracilene Macedo Braz, ao dialogar com o público ouvinte da Rádio Queimadas FM e Rádio Serrana de Araruna AM 590 kHz.

“Inicialmente é positivo porque a gente ver que a turma tem um interesse apesar de ser uma turma de várias localidades de vários municípios e a gente percebe que há um entrosamento e que eles são focados naquilo que eles vieram buscar de fato que é o conhecimento, não apenas conhecer por conhecer, mas um conhecimento pra ser aplicado dentro da comunidade deles, eles têm um conhecimento já de gerações, demostram ter um conhecimento também já atrelado ao conhecimento científico e eles buscam aprimorar esse conhecer pra poder, com essas perspectivas boas que eles têm, conseguir trazer melhorias de situação financeira para as propriedades onde eles moram” classifica a professora Patrícia Rodrigues Pê.

“Esse momento de hoje tem um significativo, terminamos há 12 dias, mais ou menos, o Encontro de Jovens Rurais do Semiárido Brasileiro, são eventos significativos e agora a gente inicia o curso de jovens agricultores para uma turma de trinta alunos que vão receber informação técnica pra colocar na prática o que está posto lá na comunidade, são 17 viveiros que estão sendo construídos com uma média de dois jovens para cada viveiro que serão administrados a partir de uma rede de jovens viveiricultores que gerará um renasem que vai fazer com que eles possam certificar as suas mudas e comercializar essas mudas também, mudas frutíferas nativas e também exóticas desde que adaptadas ao semiárido, então a ideia é formar jovens e possibilitar que eles tenham essa capacitação e que administrem o que está lá na comunidade sem ser preciso que venha um técnico de fora pra dizer o como vai ser feito já que quem vai dizer como vai fazer, será o próprio jovem e isso, pra mim, é um avanço muito significativo”, explica o coordenador do Procase, Hélio Sila Barbosa.

A assessora de Relações Institucionais daquela escola,

Ana Maria Dantas Pires, classifica a Viveiricultura como uma ferramenta pedagógica de importância fundamental para os dias de hoje, onde, dentro da proposta de trabalho, as questões ambientais são imprescindíveis como elemento de desenvolvimento da educação agrícola e serão temas trabalhados para a nova turma num período de cerca de cinco meses num convênio entre Procase e FIDA – Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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