Puxinanã inaugura feira agroecológica com venda direta aos consumidores
A cidade de Puxinanã, Agreste paraibano, teve iniciado a sua feira agroecológica com venda direta aos consumidores e a partir da luta das famílias agricultoras acompanhadas por entidades nas dinâmicas ASA Paraíba, Articulação do Semiárido Paraibano.
O empreendimento teve início no último dia 05, fica acontecendo nas manhãs de todas as segundas-feiras, defronte à prefeitura local, e é fruto de um trabalho assessorado pelo Centro de Ação Cultural(Centrac) e o Folia, Fórum das Entidades do Agreste. “Após a feira, os agricultores avaliaram que era muito importante e essa é uma ação que está ligada a um conjunto de outras ações de convivência com o semiárido e fortalecimento da agroecologia, neste sentido tem sido feito um processo de formação, algumas oficinas, intercâmbios e implementado um conjunto de tecnologias sociais que tem favorecido o fortalecimento da agricultura familiar e um dos resultados é exatamente a constituição de uma feira agroecológica no município de Puxinanã”, explica a coordenadora do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Centrac, engenheira agrícola Maria Madalena de Medeiros, em contato direto com nosso público ouvinte Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo deste final de semana.
Para Madalena, a feira agroecológica representa o conjunto dos esforços empreendidos por assessores e assessoras que se somam ao processo de contrapartida por parte das famílias agricultoras e entidades locais na busca de fazer com que a agricultura familiar seja cada vez mais geradora de trabalho, renda e produtos agrícolas para a segurança alimentar dessas famílias e oferta de excedentes ao público consumidor da cidade. “Esse é um dos grandes ganhos na constituição das feiras agroecológicas, é permitir que, além de estar consumindo comida de verdade, os agricultores estão possibilitando e dando oportunidade das pessoas que moram na cidade também acessar os alimentos livres de transgênicos, livres de agrotóxicos, esses dois elementos que têm sido prejudiciais à saúde das pessoas”, argumenta Madalena detalhando o quantitativo de feirantes participantes, aceitação por parte da clientela, metas e planejamentos de fortalecimento da feira dentre outras.
Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural




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