Sindicato promove intercâmbio de agricultores queimadenses a experiências agroecológicas no rural de Boqueirão

SR211215aO Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas promoveu um intercâmbio de agricultoras e agricultores de diversas comunidades queimadenses para conhecer duas propriedades com produção agroecológica no município de Boqueirão, Cariri Oriental paraibano.

No encontro que aconteceu no último dia 03 no sítio Tatu a comitiva conheceu experiências assessoradas pela ONG Casaco, Coletivo da ASA no Cariri Oriental, que recebeu a equipe composta também de componentes da direção daquele sindicato e de representantes da Ecoborborema que é a Associação dos Agricultores e agricultoras Agroecológicos da Borborema.

Conforme a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, Anunciada Flor, a visita teve como objetivo conhecer experiências de manejo de produção agroecológica com pouca água, tornando os quintais produtivos com a diversidade das plantações e criações de animais de pequeno porte e explica que essa é uma ação do Programa Uma Terra e Duas águas da ASA financiada pelo Governo Federal.

Fátima Monteiro é agricultora residente no Sítio Riacho do Meio, em Queimadas, participou do intercâmbio e do Programa Domingo Rural e Esperança no Campo falando sobre o encontro e detalhando a forma que a família desenvolve produção no semiárido de Boqueirão.  “Foi muito bom porque foi uma experiência que eu queria já há muito tempo ver como é que ela produz nessa seca e quando cheguei lá vi que os canteiros são altos com 40 centímetros do chão, com canteiros distantes em um metro mais ou menos. Era isso que eu queria saber porque tem algumas plantas que eu planto e morre, agora a partir de experiências de lá, hoje eu já comecei a desativar uma cocheira velha que tinha ali pra fazer canteiros”, explica a agricultora ao falar com nosso público ouvinte.

Fátima disse ter boas expectativas para intensificar a produção em sua pequena propriedade e garante que logo que chova terá água acumulada e aumentará sua produção que chegará na feira agroecológica daquele município. “O negócio dela lá é igual ao meu, é dividido, tem o lugar dos bodes, tem o lugar das galinhas, dos pintos e o lugar da nossa hortaliça, é tudo separado, é que o meu já é desde os costumes de meus avós”, explica ao dialogar com nosso público ouvinte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

Compartilhe se gostou

Deixe seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos marcados como (obrigatório) devem ser preenchidos.

Newsletter

Através da nossa newsletter você ficar informado, o informativo do estudo rural já conta com mais de 20 mil inscritos, faça parte você também.

Back to Top