Umbu do Sertão do São Francisco baiano é destaque de entrevista em Domingo Rural

SR021018aA região do Sertão do São Francisco, no Estado da Bahia, é destaque pelo trabalho que vem fazendo com a cultura do umbu junto as entidades e famílias da agricultura familiar de diversos municípios que envolvem Juazeiro, Uauá, Canudos e Curaçá.

São municípios que já industrializam o umbu junto as famílias em municípios diversos e já fazem parte de um mercado local, nacional e também internacional do produto transformado em diversos sabores.

Stúdio Rural entrevistou, via Programa Domingo Rural e Programa Esperança no Campo, o coordenador institucional do Irpaa, Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada, com sede em Juazeiro-BA, Tiago Pereira da Costa, detalhando sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido em toda a região dos sertões baianos. “Nós estamos num período de floração para que a partir do mês de novembro o umbu comece a produzir aqui na Bahia, isso já é muito comum na região, já faz parte do convível das famílias nesse ecossistema e a natureza do umbu como essa planta que consegue se adaptar bem as condições locais”, explica Tiago em parte de seu diálogo.

Durante entrevista, Tiago fala sobre como foi conviver a realidade de seca de 2012 a 2017 a exemplo do que foi feito para continuar o processo de beneficiamento do produto e as capacitações junto as famílias, sobre o quanto já se aproveita da cultura nativa e os novos plantios de variedades como forma de renovar as plantas já envelhecidas, sobre os mercados locais, em redes de supermercados, mercados via programas institucionais dentre outros mercados. “Aqui nós tivemos uma redução na produção do umbu, nós atravessamos de 2011 até 2017 num grande período de estiagem com essa grande estiagem de seis anos, que são secas cíclicas que fazem parte da natureza de vida do ecossistema semiárido e é lógico que isso afetou uma diversidade de plantas da caatinga, sobretudo do umbuzeiro, então se a gente tinha uma determinada produção por planta, com certeza a gente teve um déficit bem elevado na produção e na produtividade”, explica Tiago Pereira ao dialogar com nosso público ouvinte espalhado por esse semiárido.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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