Hoje, 19 de setembro, fazem exatos cinco anos em que a jovem agricultora e estudante, Ana Alice de Macedo Valentim, ao sair de casa para o escola na cidade de Boqueirão, não mais voltou, ficando seu sumiço sem respostas durante 49 dias.

Filha da diretora do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Queimadas, Angineide Pereira de Macedo, ao voltar da escola, no final daquela tarde, Ana Alice foi raptada, violentada, estuprada e morta pelo vaqueiro Leônio Barbosa de Arruda, residente no sítio Serrote Branco, zona rural de Caturité, Cariri Oriental, local onde o mesmo confessou ter estuprado, matado e enterrado o corpo da jovem militante da agroecologia já na madrugada.

Após tentar contra a honra e vida de uma quarta mulher, no dia 31 de outubro, na zona rural do município Caturité, Leônio ao pensar que havia matado a também agricultora foi identificado e preso já no dia 07 de novembro daquele ano desvendando todas as maldades empreendidas por aquele algoz.

Em 18 de agosto de 2015 o réu confesso foi julgado e condenado a 34 anos e quatro meses de reclusão em evento acompanhado pelas organizações sociais de toda a região, inclusive Stúdio Rural cumprindo a missão de, enquanto componente do Comitê Ana Alice de Combate a Violência Contra a Mulher, contribuiu com o processo de interpretação e investigação dos fatos.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural