Falar sobre a finalização da safra da produção do algodão orgânico edição 2024 e falar sobre preparativos de olho na safra do ano que vem vem meta trabalhada pelo agricultor familiar Francisco Barbosa Rodrigues de Lima, Nêgo, residente na comunidade Sítio Tigre, zona rural de Exu, região Araripe pernambucana, durante entrevista no Programa Notícias Agrícolas da Rádio Stúdio Rural, nesta quarta-feira, 06 de novembro.

Durante ampla participação, Nêgo faz um balanço da atividade agrícola com o algodão nas unidades produtivas nos municípios de Exu, Araripina, Ouricuri, Parnamirim, Santa Cruz e Ipubi fala sobre o trabalho feito junta as entidades parceiras a exemplo da Diaconia, Chapada e a Caatinga, e garante que o ano agrícola do algodão contabilizou 10 mil quilos de pluma, quantidade de agrado do coletivo de famílias que se comprometem em continuar plantando na safra agrícola 2025 associadas a outras famílias que vão se inscrevendo nas dinâmicas produtivas.  “Aqui na nossa região do Araripe a produção do algodão foi boa, apesar dos pesares os agricultores migraram, muitos não plantaram uns que estão no grupo por algum motivo ou outro não plantaram, mas quem plantou colheu, as chuvas não foram tanto em toda a região porque teve região que choveu mais, mas mesmo assim onde foi plantado o algodão foi colhido, estamos acabando o processo de beneficiamento e acho que a gente vai produzir mais de dez mil quilos de plumas” comemora o agricultor ao iniciar diálogo com o público ouvinte da Rádio Stúdio Rural via Programa Notícias Agrícolas (Clique e ouça).

Nêgo evidenciou o trabalho que vem sendo feito pelo Grupo de Agroecologia São Raimundo, em Exu, como uma dinâmica de produção e aprendizado que fez com que a safra desse ano se desse que a colheita de um algodão de uma limpeza e qualidade singular gerando ampla valorização ao produto junto a empresa compradora. “Desde de 2018 que a gente planta essa cultura do algodão em consórcio agroecológico e o ano mais limpo de praga foi esse ano, então isso é um bom sinal já para o próximo ano, para o próximo plantio, a semente é uma semente boa que não vai vestígio de pragas, e outra é que a gente cuidou direitinho no ano passado com as práticas que a gente faz com o consórcio direitinho, a gente plantou na época certa, a gente cuido do vazio sanitário, então não ficou nada de praga para o próximo ano”, justifica Nêgo durante ampla entrevista no Notícias Agrícolas e garante que já há excelente expectativa para a sagra do próximo ano.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural