Agricultora inova na fabricação de produtos do milho verde e conquista mercado na região de Queimadas e Barra de Santana

Desenvolver uma atividade capaz de proporcionar trabalho e renda em toda a época do ano gerando ocupação para oito pessoas foi um dos desafios a ser alcançado pela família da agricultora Isabel Cristina Barbosa residente no sítio Barracão de Queimadas, divisa com Barra de Santana, Zona transitória de Cariri Oriental e Agreste paraibano.

Cristina conta que não é fácil encontrar uma atividade capaz de proporcionar renda durante toda a época do ano o que fez com a família tivesse que se deslocar por muitas vezes para outros centros em basca de trabalho até que a família encontrou na fabricação de pamonha e de canjica uma alternativa que a cerca de cinco anos tem sido espaço de trabalho para o casal e quatro filhas e dois filhos que além de exercer a atividade como um meio tem no estudo a finalidade maior de conquista. “Porque a gente estava desempregados, meu marido desempregado, aí surgiu a idéia e a gente começou, começamos com pouquinho e fomos aumentando e trabalhamos em Campina três anos vendendo pamonha lá e depois viemos para aqui e aqui foi se expandindo mais”, comemora a agricultora empreendedora ao dialogar com os ouvintes de Domingo Rural.

Ela disse que a prática inovou e contribuiu na mudança da prática alimentar de toda a região citando como exemplo épocas de carnaval, independência do Brasil e épocas natalinas em que a comida de milho verde está presente na mesa da região o que fez com que os produtos fossem se expandindo por cidades diversas que ao passar na localidade entram e compram os produtos para viagem exemplificando Santa Cruz do Capibaribe e Toritama no Estado de Pernambuco.

A agricultora informou que o milho verde utilizado no preparo das comidas típicas de São João vem das áreas produtivas por irrigação de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba através de distribuidores especializados na entrega do produto e garante que quem compra a pamonha e a canjica não somente volta como tem sido responsável pela indicação para novos clientes o que tem feito com que a atividade familiar tenha crescido ao longo desse período. “É o que se diz propaganda boca a boca, comigo aconteceu sempre e continua acontecendo, porque eu nuca fiz propaganda de foto de nada só foi quem me comprou passou pra o pai, passou pra o irmão, pra o amigo, pra o vizinho e assim foi”, comemora a agricultora nativa daquela região.

Ela informou, ainda, que a venda é feita pela própria família composta de esposo, filhas e filhos que desenvolvem a atividade em horários estratégicos conciliados com a atividade escolar o que tem feito com que todos estejam na atividade letiva, inclusive com parte já em atividade escolar universitária e garante que ainda tem sobrado oferta de trabalho para pessoas da comunidade que trabalham diretamente na fabricação do produto.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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