Algodão orgânico na PB: Embrapa compartilha com extensionistas e Emaper faz chegar conhecimentos nos campos produtivos do estado

A Embrapa Algodão, vem intensificando o conjunto das ações de compartilhamento de conhecimentos e tecnologias do algodão orgânico junto ao corpo de assessoria técnica e social da Empaer, Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária com o objetivo de continuar ampliando o processo produtivo da cultura orgânica na agricultura familiar em todo o Estado da Paraíba.

O trabalho de compartilhamento desses conhecimentos é feito numa ação parceira entre a pesquisa embrapiana, a pesquisa e extensão da Empaer, em parceria com entidades da agricultura familiar e empresas compradoras dos produtos interessadas no processo de agregação de valor e inclusão desses produtos em mercados nacionais e internacionais.

Extensionista rural da Empaer, regional Campina Grande, Rodolffo Travasso Barbosa explicou ser uma ação fortalecedora e diz acreditar na perspectiva de crescimento produtivo nesta safra 2024 já que as parceiras contam com uma trajetória de ações que geraram uma ampla rede que vai das instâncias da pesquisa, extensão rural, conquistas de novos mercados e especialmente uma rede estadual de famílias agricultoras que se amplia em toda a Paraíba. “Temos uma perspectiva muito boa em todos os bons aspectos, e cito como exemplo uma capacitação que tivemos no regional Campina Grande, nos dias 21 e 22 de março, sobre o manejo agroecológico do algodão com certificação orgânica, oferecido pelo Instituto Casaca de Couro com uma relevância muito significativa para a extensão rural, eu como técnico da Empaer do município de Queimadas vejo uma perspectiva geral muito boa com esse inverno que acontece na nossa região com boa pluviosidade e isso, associado ao conjunto, é bastante impactante para a cultura do algodão visto que a gente vinha sofrendo vários anos de seca, mas ao mesmo tempo sempre trabalhando e agregando valor nas experiências e neste ano 2024 certame teremos os resultados”, explica Rodolffo Travasso ao dialogar com Stúdio Rural.

Resultado dessas ações continuadas, o município de Caturité é um dos mais novos a se introduzir no projeto, desenvolvendo o plantio com 30 famílias empreendendo na comunidade rural Serraria de Cima que, após o plantio, já contam com a cultura em pleno desenvolvimento. “Aqui já estamos com nossos campos plantados e culturas em desenvolvimento. Já plantamos, a chuva continua, a terra está molhada, as famílias cheias de perspectivas e já estamos marcando nossa próxima reunião com o pesquisador Felipe Macedo da Embrapa para avaliarmos e planejarmos os próximos passos. Temos esperança de fortalecer o algodão que já foi tão importante pra todos nós, e hoje temos culturas como o caprino de leite que se soma a essa nova economia”, explica o presidente da Associação Comunitária dos Agricultores e Moradores daquela comunidade, Severino Galdino Pereira, Doda.

Diretor da Empresa Santa Luzia Redes e Decorações, com sede em São Bento, Sertão paraibano, Armando Dantas Filho, Armandinho, explica tratar-se de um momento muito especial para a agricultura familiar no Estado da Paraíba e garante que a qualidade do produto na sua indústria tem atraído interesse de importantes mercados o que tem estimulado o processo de parcerias junto a pesquisa, extensão e famílias agricultoras nas bases de produção garantido que 2024 tem contabilizado mais famílias produzindo em regiões como o Curimataú e Agreste com dezenas de produtores que se somam a mais de 90 famílias na região de Catolé do Rocha envolvendo Brejo do Cruz, Belém do Brejo do Cruz, São José do Brejo do Cruz e São Bento. “Graças a Deus está nos surpreendendo, na região do Curimataú tem município que ano passado só uns oito produtores da agricultura familiar aderiram ao nosso projeto e missão, para a safra 2024, já temos cadastrado 30 famílias”, comemora Armandinho lembrando que o projeto da empresa está também fortalecido no Rio Grande do Norte.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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