Apicultura na região de Princesa e Serra do Teixeira é destaque no Domingo Rural

A criação de abelhas na região de Princesa Isabel e Serra do Teixeira, no Sertão da Paraíba, associada ao cultivo do arroz vermelho e ao algodão agroecológico representa uma linha de produto que vem fortalecer o processo produtivo da diversidade da agricultura familiar o as dinâmicas da segurança alimentar das famílias agricultoras de toda a região.

O tema foi evidenciado no Programa Domingo Rural a partir de entrevista com o apicultor Harmendes Bruno Bezerra de Araújo, residente no município de Princesa Isabel e parte integrante em projetos dentro das discussões da atividade no Fórum Territorial Sustentável da Serra do Teixeira.

Durante ampla entrevista, Harmendes explicou que a apicultura já é tida como atividade permanente e sustentável na vida de muitas famílias da região que têm na atividade uma cultura de renda e um produto saudável no processo da segurança alimentar familiar e garante que o produto já representa um alimento no mercado dos municípios da região. “Aqui na nossa região, como nós vendemos no atacado e varejo, a gente tem conseguido vender a preços bem razoáveis, mas se for pra vender em grandes quantidades nós temos um problema agravante que são os atravessadores que é quem terminam ditando o preço do mel, mas aqui na nossa região nós temos um comércio bastante amplo até porque a população adotou o nosso mel por conta da qualidade, acabou aquela história de estar vendendo mel por um litro de whisky porque o povo criou a cultura de comprar um mel puro de verdade e nosso comércio só faz crescer a cada dia devido a qualidade do produto”, explica.

Ele citou o exemplo de Princesa em que as famílias organizadas já têm uma produção cerca de cinco toneladas de mel e garante que tende a ter crescimento em quantidade, qualidade e conquista de mercado já que a região vem em ampla discussão no fórum territorial através de um projeto de desenvolvimento do Banco do Nordeste via Prodeter. “A nossa parceria aqui com o Banco do Nordeste e Emaper a gente chama de irmandade porque eles estão disponíveis pra tudo que a gente precise, a Empaer por exemplo já é parceira antiga, desde que iniciou a apicultura em Princesa que a Empaer, que na época era Emater, já era parceira das associações e o Banco do Nordeste se engajou e o que mais a gente precisava agora era do financiamento”, relata ao dialogar com nosso público ouvinte Domingo Rural.   

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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