Assentamento Belo Monte tem nos bancos de sementes alternativa de uma melhor agricultura

Os agricultores e agricultoras do Assentamento Belo Monte em Pedra Lavrada vem desenvolvendo um trabalho com banco comunitário de sementes que, associado a outras ações, vem melhorando a capacidade de produção das famílias e ao mesmo tempo a qualidade de vida dos agricultores.

O trabalho do Banco de Sementes é desenvolvido pela associação dos agricultores daquele assentamento que tem dados de uma agricultura feita com mais eficiência desde que as famílias passaram a desenvolver o Banco de Sementes dentre outras ações desenvolvidas naquele Assentamento conforme a agricultora e representante daquela associação, Maria do Carmo Silva, Dona Maria de seu Duda(foto esquerda), explica para nossos ouvintes falando sobre as mudanças promovidas a partir do Banco de Sementes no Assentamento Belo Monte de Pedra Lavrada. “Esse banco de sementes lá do Assentamento Belo Monte em Pedra Lavrada, porque o nosso banco de sementes foi iniciado na área de Cubati, a CPT eu acompanhava nós na época, estão foi fundado na sede lá de Cubati e depois precisamos dividir as associações dos municípios porque o assentamento é dividido pelos municípios de Cubati e Pedra Lavrada”, explica, justificando que a vantagem de ter o banco de sementes é que quando iniciam as chuvas. “Eu como pessoa que faço parte do banco de sementes eu aconselho que a pessoa tenha um banco de sementes comunitário e um banco de sementes familiar, porque na hora que chove a gente tendo a gente tendo nossa semente guardada em casa a gente só faz plantar e sendo no é muito bom, mas só que distribui a semente quando é pra todo mundo igual, e a gente estando com as sementes em nossas casas não, porque aqui a gente pensa assim: plantar no rastro da chuva”, explica em detalhes aquela agricultora.

Ela explicou que a vida no assentamento tem melhorado em razão das ações e conquistas desenvolvidas a partir das ações em parceria com as entidades de agricultores do Coletivo apoiadas pelo Patac na busca de projetos e ações de desenvolvimento daquele coletivo amplo. “E eu agradeço muito ao coletivo que eu faço parte da Rede Sementes, não ó a Rede Sementes que eu agradeço como também a todas as Redes como água e criação porque quando eu cheguei logo aqui existia uma dificuldade muito grande através de água e eu consegui uma cisterna pelo P1MC através do Coletivo e também hoje nós já fizemos reforma de tanques, nós já temos canteiros econômicos, nós temos uma criação de ovelhas que a gente conseguiu em 2007 onde seis pessoas foram beneficiadas e então temos farmácia viva que tem várias plantas medicinais na minha que as vezes adoece uma pessoa e temos onde pegar uma planta pra fazer um remédio”.

Ela explicou que o processo de banco de sementes gera solidariedade entre as famílias e garante que todo o aprendizado se dá através de encontro e compartilhamentos de informações conhecimentos e tecnologias seja com encontros pelas cidades paraibanas ou intercâmbios realizados por outros estados do Brasil contrariando a máxima que afirma: “Cada um por si e Deus por nós todos” que hoje é substituída pelo termo “Nós por todos e Deus por nós todos”. “Hoje é diferente demais, demais mesmo porque além da gente ter as nossas plantas temos nossos conhecimentos, porque isso aqui eu aprendi até fora daqui, aprendi na Bahia, aprendi em Solânea, aprendi no Pernambuco e tantas outras coisas que a gente aprendeu por aí a fora”, aproveitando pra fazer um balanço completo sobre a estrutura contabilizada na propriedade.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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