Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba inicia ano letivo 2014

Teve início na última segunda-feira(14/04), o ano letivo 2014 no CCA, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Campus Areia, com uma recepção que aconteceu na terça-feira(15) com presença de alunos e alunas dos diversos cursos oferecidos por aquela casa de ensino, pesquisas e extensão.

Durante toda a terça-feira, uma ampla programação aconteceu com a meta de recepcionar os feras 2014.1 com apresentação de uma visão geral do Centro, objetivando facilitar a integração e construção de identidade do aluno ingressante com a instituição e com o seu curso a partir de diversas palestras trabalhadas por educadores e estudantes bolsistas daquela unidade educacional. “A gente coloca pra eles que esse é um momento importante da vida deles num momento novo, um momento que começa com uma ruptura, mas que é um momento em que se apresentam muitas coias que são novas e boas pra eles, muitas oportunidades de aprender, muitas oportunidades de se inserir no mundo acadêmico e a gente coloca pra eles o quanto eles precisam ser cuidadosos, o quanto eles precisam ser disciplinados nesse momento que eles vão estar mais livres porque a maioria deles vão estar fora de casa, onde a gente pôde constatar aqui que a grande maioria dos alunos não são de Areia, mas são de outras cidades da Paraíba e de outros estados do Brasil, e que estando um pouco longe de casa, portanto, vão ser mais livres diante de tudo que eles vão poder fazer. Mesmo assim a gente coloca da importância de eles terem o cuidado sobre a sua saúde, sobre suas vidas, sobre seus estudos e assumirem as responsabilidades que são compatíveis com a vida acadêmica e com a vida adulta”, explica a professora palestrante, Anita Leocádio Pereira, que abriu o evento com a palestra: Estou na universidade! E agora?

Edilson Paes Saraiva é professor coordenador do curso de Zootecnia e, naquela tarde daquela terça-feira, foi palestrante no evento e entrevistado por Stúdio Rural falando sobre os cinco anos de curso naquela casa universitária e sobre o que é e perspectivas da profissão de zootecnia. “Atualmente eu sou coordenador do curso de zootécnica, minha formação foi toda nessa área com graduação, mestrado e doutorado”, explica se iniciando no diálogo com nosso público ouvinte trazendo detalhadamente o que é a profissão e o que faz o profissional zootecnista. “A produção animal, produção de proteína de alta qualidade dos mais diversos animais de interesse está dentro do contexto da zootecnia, então a gente tem desde os animais silvestres, animais domésticos, então qualquer animal de interesse zootécnico o curso de zootecnia contempla na sua estrutura curricular”, explica trazendo informações importantes e polêmicas sobre o fato de alguns animais que atingem meta de peso bem antes do seu tempo tradicional como é o caso da avicultura industrial que atinge peso em menos de 40 dias, quando tradicionalmente atingiria em tempo de cerca de 120 dias. “As vezes a gente observa na mídia várias questões que saem atualmente, polêmicas a cerca de hormônios no frango de corte por exemplo. Então realmente é difícil para um leigo entender como é possível um frango de corte com 35 dias está com 2,5 quilos 3 quilos pronto pra ser abatido em 35 dias, então é difícil realmente a gente entender, mas por quê que isso é possível? Não é por causa de hormônios como algumas vezes os nutricionistas colocam e as vezes aparece na mídia de forma equivocada, é possível porque o frango de corte hoje ele tem uma nutrição totalmente definida com todas as exigências para as diferentes fases, desde o pintinho até o frango”, explica ao justificar o sentido para a profissão que teria o papel de, com as diversas outras profissões, gerar alimentos, trabalho e renda para a humanidade.

Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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